Surge imagem de como poderia ser o Fiat 500+, cotado como substituto do Punto na Europa
500 Plus? Fiat revela em evento o sketch de um possível sucessor do Grande Punto na Europa, que teria inspiração no design de 500L e 500X
Apresentado na Europa em meados de 2005 e com vida útil
prolongada até 2018, o Grande Punto europeu foi uma tacada da Fiat para entrar
no segmento de compactos com um produto moderno para a época. No entanto, ali
em meados de 2013, a então FCA, já desenvolvia um substituto para ele, que
muito possivelmente também não manteria o nome Grande Punto (conhecido aqui
apenas como Punto). O modelo em questão seria mais um membro de uma expansão da linha
500, que teve a minivan 500L e o utilitário esportivo 500X.
Muito provavelmente chamado de 500+ (ou 500 Plus, porque a
imagem acima não revela com definição o nome do modelo em sketch), o hatch seria um 500 de quatro portas. Durante o evento The Future is on Track – Fiat Press
Conference (veja abaixo), em 2023, Olivier François, hoje CEO da Fiat, junto com Antonio
Massacesi, hoje Chefe de Novos Produtos Fiat (na época atuava como Gerente de
Projeto e Produto), revelaram o projeto de 2013 que daria vida ao sucessor do
Punto. Ambos apresentaram o projeto na época liderado por Massacesi para Sergio
Marchionne, então CEO da FCA, que inicialmente recebeu sinal verde para ser produzido.
“O segmento B tem sido nosso lar por décadas. Este é um
segmento onde a Fiat vendeu milhões de carros, do original 600, 107, 850, Uno,
Punto e agora, dez anos após o fim do Grande Punto, a segmentação evoluiu, os
clientes evoluíram. Então, a receita do segmento B perfeito também evoluiu. As
pessoas querem mais espaço, aumentando experiência, aumento de tudo que você na
imagem. Um segmento aumentado é que as pessoas esperam”, disse François no
evento, se referindo ao 600, o SUV compacto da marca italiana e introduzindo o assunto sobre o então substituto do Punto. Aliás, o modelo mostrado acima poderia ser considerado o embrião do 600 atual.
O motivo? O vai e vem do projeto do substituto do Punto na
época tinha uma razão. A plataforma. Ela não poderia ser a mesma Small Wide de
500L e 500X e a plataforma do próprio Punto já estava envelhecida. Em dez anos,
com a Stellantis, o 600 foi possível graças a união de grupos FCA e PSA, que deu vida ao grupo. “Nós quase fizemos isso. O ponto de
partida do projeto é que o Sr. Marchionne estava cético sobre o segmento B. Muito
competitivo e não era lucrativo o suficiente. Então nós viemos com um 500 maior
e eles gostaram da ideia. Mais aspiracional que um Punto, um Fiesta, um Clio, e
com preços muito melhores. Então nós planejamos e eles aprovaram o projeto”,
diz Massacesi.
“Então alguns meses depois nós tivemos que parar. Então foi um ir de novo e então paramos novamente. Porque na verdade para fazê-lo corretamente, nós precisamos de uma plataforma totalmente nova. A plataforma antiga do Grande Punto estava desatualizada com segurança inferior e na emissão de poluentes. Nenhuma das outras marcas poderia dividir o custo. Então uma plataforma totalmente nova para apenas um carro não era possível”, adicionou Massacesi. François confirmou ainda que hoje, com a Stellantis, é possível criar novos produtos, muito por conta da divisão dos custos e da divisão de plataformas modulares. Desde então, a Fiat se manteve apenas com o Panda e o Tipo em linha, sem um modelo intermediário em seu portfólio.
Vídeo da Conferência
Fotos: Fiat / divulgação e reprodução
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