Citroën confirma que não apostará em nada menor que o C3 após a chegada da nova geração

C1? Citroën confirmou que não existe a possibilidade de desenvolver algo menor que a atual geração do C3, que já é menor que a terceira geração vendida na Europa



A Citroën confirmou que após o lançamento da nova geração do C3 na Europa, que é um produto diferente do nosso C3 sul-americano e indiano, não existirá nenhum outro produto menor. Aos leigos, a marca vendeu por mais de 15 anos o C1 na Europa, que foi vendido entre 2005 e 2021 e em duas gerações. O hatch subcompacto com porte de Renault Kwid e Fiat Mobi foi descontinuado em 2021 por conta de um segmento que encolhia e que também não teria muito futuro como elétrico por conta do pouco espaço para baterias.

Você pode estar se questionando que a marca até possui o Ami, mas este não é considerado um automóvel propriamente dito e sim um pequeno quadriciclo. “O segmento A é muito, muito pequeno na Europa – talvez porque não haja muitas ofertas. Este é um segmento muito pequeno. Por quê? Porque no final das contas, a diferença de preço entre os segmentos A e B não era tão grande. Com um carro do segmento B, você tinha o benefício de um carro muito mais versátil, [com mais] espaço de carga [e assentos para] cinco pessoas. O benefício dos € 1.000 extras que você pagou era bem alto.”, disse o CEO da Citroën, Thierry Koskas, em entrevista ao Autocar.

“Então, por enquanto, [o segmento A] não é uma prioridade. Mas veremos o que acontece no futuro. Por enquanto, começamos com [o] Ami e depois vamos para [o novo] C3.”, adicionou Koskas. Desenvolvido a partir de uma nova plataforma modular chamada de Smart Car, a nova geração do C3 europeu contará com uma inédita opção de motor elétrico, que difere do ë-C3 indiano. O modelo europeu terá não apenas um motor mais forte como também uma bateria de maior capacidade. A plataforma também estará em outros produtos.

Um deles é a C3 AirCross de nova geração, que também deve se inspirar na nossa, mas com um design diferente e exclusivo dos europeus. “Essa é uma plataforma que vai receber veículos diferentes, porque é uma plataforma muito promissora onde podemos fazer muitas coisas, e não só carros B-hatch”, disse Koskas. Produzido na Eslováquia, a nova geração do C3 europeu vai concorrer diretamente com Dacia Spring e os chineses que estão desembarcando no mercado do Velho Continente. Estima-se que o hatch tenha autonomia em torno dos 300km.

"A Citroën tem um histórico de fazer carros acessíveis e seu papel agora é tornar a mobilidade elétrica acessível a todos. Não há equivalente a este carro hoje. Conforto, simplicidade, sustentabilidade e ousadia. O que precisamos fazer é alinhar a linha de produtos que temos com o posicionamento de uma marca popular”, adicionou Koskas. Estima-se que as novas gerações de C3 e C3 AirCross sejam um dos carros elétricos mais acessíveis da Europa, com preço inicial na casa dos 19 mil euros. Com isso, nada de C1 (nem como elétrico), como a marca já tinha confirmado para sua provável nova geração a combustão em 2021, pelo próprio Autocar.




Fotos: Citroën / divulgação

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