Honda sofreu com a falta de semicondutores até 2023 e afetou a produção do Civic Type-R

Honda sofreu com falta de semicondutores até o ano passado no Japão, quando novos pedidos pelo Civic Type-R foram interrompidos por pouco tempo



A pandemia de COVID-19 em 2020 trouxe um grande problema para grande parte das montadoras em todo o mundo. A falta de semicondutores. No entanto, em meados de 2022 grande parte destes problemas já tinha sumido. Não para a Honda, que sofreu até o ano passado com a falta do componente, na linha de produção da marca lá no Japão. Isso fez com que a marca japonesa não aceitasse novos pedidos pelo Civic Type-R, que ficou por alguns meses sem receber novos pedidos.

O problema aconteceu há pouco mais de um ano no Japão, na fábrica de onde ele é produzido atualmente, em Yorii, no Japão, de acordo com o Auto Evolution. O grande problema ainda é resquício da pandemia começada no final de 2019 e que se arrastou até meados de 2022, quando os reflexos começaram a desaparecer. No entanto, a demanda pelos semicondutores fez com que a cadeia de fornecedores globais diminuísse a produção e as empresas responsáveis pela produção do chip não imaginavam que a produção voltasse em alta escala tão rapidamente. Outros problemas acarretaram também esse atraso.

Houve problemas com a cadeia de suprimentos e atrasos logísticos que culminaram no congelamento de novos pedidos. Hoje, a produção já retornou ao normal e a Honda aceita pedidos desde o final do ano passado, no quarto trimestre do ano. Lançado aqui há pouco mais de um ano também, o Civic Type-R é equipado com motor 2.0 Turbo a gasolina que desenvolve 330cv e 42,8kgfm, acoplado ao câmbio manual de 6 marchas – no exterior, vale destacar. Aqui, por conta do nosso combustível, a calibração é um pouco inferior. Ele entrega 297cv com torque de 42,8kgfm, associado a uma transmissão manual de 6 marchas. Pesando 1.430kg, o Civic Type-R se torna o Civic mais potente, superando o anterior em 10cv.

De acordo com informações apuradas pelo site Mobiauto, a Honda confessou ao site que o uso de etanol precisou de uma calibração diferente. Como o hatch é vendido apenas com motor a gasolina, a engenharia da marca japonesa teve que retrabalhar o conjunto mecânico. Em outros países onde ele é vendido, o combustível possui cerca de 10% de álcool, enquanto aqui o percentual é mais elevado, em 27,5%. Essa diferença interfere no motor 2.0 Turbo. Hoje, o hatch médio esportivo é vendido aqui com preço de R$ 429.900. 



Fotos: Honda / reprodução

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