Renault comemora 25 anos do início da produção nacional da Megane Scenic no Paraná
Renault comemora a marca de 25 anos da primeira Megane Scenic produzida em São José dos Pinhais (PR), primeiro veículo nacional da marca
A Renault comemorou a marca de 25 anos do início da produção
em São José dos Pinhais (PR), que começou com a Megane Scenic, antes de virar
apenas Scenic. Detentora da unidade com chassi de número WA000001 (o modelo das
imagens), a marca francesa começou a testar seu maquinário ainda em nosso
mercado ainda em 1998, quando as primeiras máquinas no Complexo Industrial
Ayrton Senna foram testadas e a fabricação local começou em março de 1999.
Primeira minivan em série produzida no Brasil, a Scenic fez sucesso.
O modelo vendeu 33.000 unidades apenas no seu primeiro ano
de mercado e em 12 anos de mercado, teve um total de 142.000 unidades e várias
versões emblemáticas foram lançadas, entre elas, a Sportway – com design aventureiro.
No mundo, o nome Scenic teve entre 1996 a 2022 um total de 5 milhões de
unidades produzidas em quatro gerações. Aqui, a Scenic ficou 12 anos em linha,
se despedindo do mercado em 2011 com duas gerações que foram colocadas à venda.
A primeira, produzida no Paraná, conviveu com a segunda geração que chegou em
pequenos lotes e importada.
“O Scenic foi o primeiro monovolume nacional e abriu portas para um segmento inédito no mercado, conciliando amplo espaço para toda a família, uma inédita modularidade do interior, segurança e versatilidade, posicionando a Renault, logo no início de sua produção local, como uma marca inovadora e que trazia soluções pensadas para seus consumidores”, explica Ricardo Gondo, Presidente da Renault do Brasil. Na época do seu lançamento, a Scenic trazia uma série de inovações aos consumidores como três bancos individuais na segunda fileira de bancos que poderiam ser retirados individualmente.
Isso permitia que o consumidor poderia ter espaço para dois, três, quatro ou cinco ocupantes. O porta-malas, amplo para a época, tinha 410 litros de capacidade. Outro recurso interessante foram as mesinhas instaladas atrás dos bancos do motorista e passageiro, para ocupantes da segunda fileira. A posição de guiar mais alta também era um ponto interessante para os consumidores, sendo um dos primeiros produtos que levaram em conta a engenharia do interior e que foram desenhados de dentro para fora – algo que o Twingo já tinha feito em uma proposta bem menor anos antes.
“O Scenic não apenas criou um segmento inédito no mercado, como inovou em seus processos de produção. O modelo fabricado no Brasil foi o primeiro veículo da Renault no mundo a utilizar o processo de pintura à base de água, tecnologia reconhecida pela menor geração de resíduos e que é, atualmente, largamente utilizada pela indústria e por todos os veículos Renault produzidos no país”, explica Vagner Mansan, Diretor das Fábricas de Veículos da Renault do Brasil, e um dos profissionais que estavam na Renault no início da fabricação do Scenic no Brasil.
Aqui, a Scenic foi lançada inicialmente com a versão RXE equipada com motor 2.0 8v a gasolina que desenvolvia 115cv e 17,5kgfm, com câmbio manual de 5 marchas. Posteriormente ela foi vendida com motor 1.6 16v de 110cv e 15,1kgfm na versão RT. A reestilização em 2001 trouxe a primeira reestilização da minivan, junto do câmbio automático de 4 marchas. Mais tarde, ganharia o motor flex com o 2.0 16v de 140cv. A Scenic nacional foi exportada para mercados vizinhos como Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.
Fotos: Renault / divulgação
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