Ferrari confirma que não se importa com o desenvolvimento da condução autônoma

“Não nos importamos” [com a condução autônoma], destaca CEO da Ferrari durante entrevista; marca terá, no máximo, Nível 2+ de assistência 



A Ferrari parece que não está nenhum pouco interessada no desenvolvimento da tecnologia de condução autônoma em seus carros. Surpreenderia se estivesse, uma vez que estamos diante de uma marca que respira o purismo, apesar de estar se convertendo para a eletrificação para sobreviver. A marca italiana, por meio do seu CEO, Benedetto Vigna, confirmou que não está se importando com a tecnologia e que vai focar em outras áreas que também envolvem a tecnologia.

A informação foi confirmada durante o evento criado pelo Financial Times, o ‘Future of the Car Summit’, onde Vigna conversou com o Business Insider. O executivo foi perguntado pelo site sobre esforços de empresas para fabricar carros elétricos de luxo que exigem recursos mais avançados de software. “Em uma cabine, existem quatro tipos de software. Existe o software de desempenho, existe o software de conforto, existe o software de infoentretenimento e existe o software autônomo. O último, não nos importamos.”, enfatizou Vigna sobre os autônomos.

O executivo enfatiza que quer manter distância de qualquer tipo de software autônomo dos seus carros a fim de manter a tradição de condução de uma Ferrari, seja a combustão, híbrido ou elétrico. Talvez seja esse uma das fronteiras que a italiana não quer cruzar. No momento, os italianos estariam focados mais no desenvolvimento de inteligência de software para criar o seu primeiro esportivo elétrico – no qual, Vigna, acredita que já possui pessoal suficiente para criar softwares e que não precisa de nada externo. Em uma outra entrevista, de 2022, a Ferrari confirmou que pararia, no máximo, no Nível 2 ou arriscando no Nível 2+.

Isso aconteceria porque seus veículos possuem o controle de cruzeiro adaptativo básico e vai passar a adicionar novos recursos para chegar aos níveis ditos um pouco mais altos. “A Ferrari limitará a autonomia de seus carros a L2/L2+, a fim de preservar todas as emoções extraordinárias reservadas ao motorista, enquanto a conectividade é fornecida antes de tudo para melhorar a experiência de propriedade e o relacionamento com o cliente”, disse a empresa. O Nível 2 traz auxílios como sistemas como assistentes de direção, freio/aceleração, mudança de faixa e controle de cruzeiro adaptativo. Já o Nível 2+ ganha percepção Surround e inteligência artificial, que melhoram a tecnologia em termos de segurança.



Fotos: Ferrari / divulgação

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