Rolls-Royce se despede do Dawn com o fim da produção do conversível no Reino Unido
Rolls-Royce confirma fim de linha do Dawn, que entra para história como o conversível mais vendido da marca; novidade foi apresentada em 2015
A Rolls-Royce confirmou o fim da produção do seu conversível
Dawn, que deixou de ser produzido na unidade de Goodwood, West Sussex, no Reino
Unido. O fim de linha do conversível coloca o Dawn como o conversível mais
vendido da marca inglesa na sua história, entrando em um lugar único de um dos
carros mais importantes da marca nas últimas décadas. Lançado em 2015 durante o
Salão do Automóvel de Frankfurt daquela edição, o Dawn tinha um parentesco com
o Ghost de geração anterior – e mais diretamente do Wraith.
“Ao reviver a placa de identificação Dawn, a Rolls-Royce
revigorou algo muito mais do que um automóvel – como o glamoroso conversível no
qual se inspirou, o Dawn contemporâneo passou a caracterizar uma expressão
moderna de 'la dolce vita'; uma forma de viver que abraça a beleza e a riqueza
da vida. Dawn reflete verdadeiramente a alegria da boa companhia, a emoção da
aventura e a paz da reflexão tranquila. Na verdade, este automóvel é um
testemunho da arte moderna de viver, recordando o espírito 'la dolce vita' em
cada detalhe. À medida que a produção de Dawn chega ao fim, podemos refletir
sobre um capítulo extraordinário na história da marca. Este belo automóvel
incorpora perfeitamente o luxo contemporâneo, ao mesmo tempo que celebra os
princípios fundadores e a herança da marca.”, disse Torsten Müller-Ötvös, CEO,
Rolls-Royce Motor Cars.
Substituto do Phantom Drophead Coupé, o Dawn chegava ao
mercado com uma grande responsabilidade de manter a tradição de conversíveis da
marca, apesar do segmento não estar mais no seu auge. Apesar disso, ele mantinha
o glamour e o romance do automobilismo superluxuoso com um conversível. Antes
do seu lançamento, o CEO da Rolls-Royce, Torsten Müller-Ötvös, reconheceu que
havia espaço para o desenvolvimento de um conversível e que este segmento
deveria ser mantido, oferecendo uma expressão social, acessível e contemporânea
de turismo conversível para uma nova geração em ascensão.
Apesar de parecer derivado direto do Wraith, o Dawn foi apresentado
com 80% dos painéis completamente novos, incluindo um capô que trazia a estátua
Spirit of Ecstasy, evocando a sensação de acumular energia silenciosamente.
Conversível 2+2, ele trazia um novo mecanismo de teto chamado de 'Silent
Ballet' pela sua precisão, elegância e operação silenciosa. A capota rígida chegou
a ser considerada, mas o teto de tecido saiu em vantagem por ser mais leve e
mais fácil de guardá-lo. A marca também tinha feito uma engenharia que tornou o
Dawn um dos conversíveis mais silencioso já criados.
Mecanicamente, ele foi apresentado com um motor 6.6 V12 a
gasolina que desenvolvia 563cv, vindo com um chassi Magic Carpet Ride,
combinando capacidade de resposta e envolvimento com uma suavidade quase
sobrenatural. Desde sua estreia, a Rolls-Royce apresentou uma série de séries especiais
(algumas até como one-offs) como o ‘Inspired by Fashion’ (2016), ‘Black Badge’
(2017), ‘Homage Coach Line’ (2017), ‘in Fuxia’ (2017), ‘Mayfair’ (2017), ‘B50’
(2017), Aero Cowling (2018), ‘Inspired by Music (2018), ‘Black Badge by Benjamin
Treynor Sloss’ (2018), ‘Silver Bullet’ (2020), ‘The Kita’ (2021) e o ‘Black
Badge Landspeed Collection’ (2021).
Fotos: Rolls-Royce / divulgação
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