InMetro reavalia Chevrolet Onix e Tracker em eficiência energética, consumo e emissões
InMetro altera eficiência energética, consumo e emissões de poluentes de Onix e Tracker no Brasil, que ficam mais econômicos em nosso mercado
A Chevrolet recebeu a informação que a dupla Onix e Tracker
ficaram piores pelas métricas do InMetro. Com isso, a eficiência energética,
consumo e emissões de poluentes melhoraram seus dados a partir dos carros
produzidos em 23 de janeiro de 2023 em diante. De acordo com o InMetro, o Onix
equipado com motor 1.0 12v Turbo e câmbio automático de 6 marchas passou a ter
um consumo pior. O consumo com etanol se manteve em 8,4km/l e 10,4km/l na
cidade e estrada, respectivamente.
Mas o consumo com gasolina passou de 11,9km/l na cidade para
11,8km/l e na estrada baixou de 15,1km/l para 14,9km/l. O hatch nessa mesma
configuração teve uma emissão de poluentes muito maior. Passou de 193mg de CO2
para 413mg por quilômetro rodado. A mesma configuração ainda recebeu alteração
na emissão de óxidos de Nitrogênio (NOx), que baixou de 47mg para 31mg. No caso
do Tracker, o SUV compacto teve melhorias em consumo. Ele passou a ter consumo
de 7,7km/l na cidade e 9,5km/l na estrada com etanol para 7,8km/l e 9,6km/l,
respectivamente.
Com gasolina, o Tracker passou de 13,4km/l na estrada para
13,6km/l, enquanto o consumo urbano continuou em 11,2km/l. A alteração fica por
conta da emissão de CO2, que pulou de 175mg para 488mg por quilômetro rodado.
Na emissão de óxidos de Nitrogênio (NOx), ele passou de 42mg para 38mg por
quilômetro rodado. Ao site Motor1 Brasil, foi confirmado que a Chevrolet trocou
o fornecedor do sistema de escape. Em nota, a Chevrolet confirmou que essa
alteração atende o Proconve L7, do próprio InMetro.
“A GM informa que passou a vigorar recentemente nova etapa
do Programa de Controle de Emissões Veiculares, o PL7, que estabeleceu
parâmetros e limites mais rigorosos para automóveis e comerciais leves
zero-quilômetro no Brasil. Com a mudança, soma as emissões de óxidos de
nitrogênio (Nox) com a emissões de hidrocarbonetos, agora calculada com base na
sua reatividade para formação de ozônio (NMOG) considerando os aldeídos e o
etanol. Além disso, os veículos são submetidos a testes em condições reais de
trânsito para atestar que atendem os limites de emissões fora do laboratório e
do ciclo de ensaio. Outra exigência é o aumento da durabilidade das emissões
para 160 mil quilômetros ou 10 anos, o dobro da especificação anterior,
garantindo a performance ambiental durante este período.”, destacou a GM.
“A GM informa ainda que é uma das empresas que mais investem
em desenvolvimento de produtos e tecnologias inovadoras no país. Tanto que os
carros da marca Chevrolet foram os que mais avançaram em eficiência energética
durante o programa Inovar-Auto (22%) e para o PL7 deu outro salto evolutivo, chegando
a 43% de redução média dos gases por modelo. A empresa já anunciou o
compromisso de se tornar neutra em carbono até 2040 e estamos avançando
globalmente neste sentido. Parte importante deste processo é tornar cada vez
mais sustentáveis nossos veículos a combustão até a migração do mercado para os
carros 100% elétricos, os únicos zero emissão.”, adicionou o grupo norte-americano
em nota.
Fotos: Chevrolet / divulgação
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