BYD não quer vender carros nos Estados Unidos, pelo menos não por enquanto, diz CEO
BYD confirma que não tem interesse de chegar nos Estados Unidos, por mais que seja um dos maiores mercados do mundo; fase de expansão da marca descarta os Yankees
A BYD confirmou que não tem interesse em ingressar no
mercado norte-americano, com exceção do México. A marca não quer chegar em
mercados como Estados Unidos e Canadá, enquanto ela dá continuidade à sua
expansão na Europa e na América do Sul. A informação de não ter interesse em
chegar agora aos EUA partiu do CEO da marca, Wang Chuanfu, em coletiva. De
acordo com o executivo, a marca estaria cuidando da sua expansão em mercados
onde recém estreou, antes de chegar em novos mercados.
O fundador da marca ainda confirmou que a BYD vai continuar
em uma “fase de expansão total”, com aposta em modelos híbridos plug-in (PHEV),
puramente elétricos (BEV) e a hidrogênio (FCEV), destacou para a Agência Reuters. Wang ainda confirma que não
chegará aos EUA por conta de dar foco em seu mercado interno, onde a demanda
por produtos da marca está bastante grande. Ao mesmo tempo, vem trabalhando para
chamar atenção de consumidores do Reino Unido, Dinamarca e Noruega em sua expansão
na Europa.
Além do Velho Continente, a marca já confirmou que opera em
mercados da América do Sul, Tailândia, Austrália e Japão. Claramente um dos
outros motivos seja a birra dos Estados Unidos com tudo que venha da China. Recentemente,
a marca confirmou um novo investimento de 30 bilhões de yuans em sua nova
fábrica de Hefei, na província de Anhui, na China, começou a produzir em ‘Fase
2’. A BYD vem passando por um dos processos de expansão mais rápidos do mundo,
tanto em termos de produção de veículos, como também de chegada em outros
mercados.
Aqui no Brasil, a marca quer adquirir a fábrica de Camaçari,
na Bahia, que, curiosamente foi deixada por uma marca norte-americana. O
principal ativo fabril da Bahia estava sem rumo. No entanto, novas marcas
chinesas vêm apostado em nosso mercado e, ao que tudo se encaminha, a unidade
terá um final feliz voltando a produzir automóveis. Lá, a BYD espera ter uma
capacidade de produção inicial de 30.000 unidades, que pode ser expandido para
150.000 unidades ao ano.
Fotos: BYD / divulgação
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