Renault Group confirma que não volta para os carros a combustão, vê lucros e aposta em BEVs
Renault Group confirma que “não tem volta” sobre seu plano estratégico de reestruturação e eletrificação no mundo, com cada vez mais elétricos em linha
A Renault Group confirmou que seu plano de reestruturação
RENAULuTion vem dando resultados, acima até mesmo do esperado. Lançado como uma
forma de reestruturação depois de resultados negativos, com prejuízos, a
Renault vem ganhando mais atenção com a chegada de novos produtos e apostando
alto em elétricos e no seu plano de eletrificação, com modelos híbridos plug-in
e elétricos. Com isso, a marca antecipou que 'não tem volta' sobre o seu caminho não ser elétrico. Tanto que, em 2022, a marca teve margem operacional de 5,6%.
Isso representa um resultado acima até mesmo do esperado
pela marca, que era de 5,0% no ano. A margem operacional da marca ainda foi de
2,6 bilhões de euros, aumento de 1,4 bilhão em relação aos resultados do ano de
2021. A marca ainda definiu que teve um lucro líquido negativo devido a sua
saída da Rússia e de ter vendido a Lada. Com isso, o lucro líquido ficou em
negativos 2,3 bilhões de euros, ao mesmo tempo que alcançou um fluxo de caixa libre
recorde de 2,1 bilhões de euros.
De acordo com Luca de Meo, CEO do Renault Group, “2022 mais
do que cumpriu suas promessas: com resultados acima dos nossos objetivos
iniciais e das expectativas do mercado, concluímos a fase de ‘Resurrection’
três anos antes do previsto. Esse desempenho reflete a energia e o trabalho
árduo das equipes do Renault Group, mesmo quando enfrentamos fortes ventos
contrários relacionados à alienação de nossas operações na Rússia, à crise de
semicondutores e à inflação de custos. Os fundamentos do Renault Group foram
completamente limpos e não haverá como voltar atrás. As perspectivas
financeiras para 2023 e o retorno de um dividendo ilustram isso. Além disso,
atingimos nossa meta de redução de 25% de nossa pegada de carbono global desde
2010.”, destaca.
“A segunda fase do plano, ‘Renovation’, focada em produtos,
já está em grande parte em andamento e permitirá ao Renault Group ter sua
melhor linha de veículos em 30 anos. Os sucessos do Renault Mégane E‑Tech
Electric, Renault Austral e Dacia Jogger são
os primeiros desta onda. O nosso avanço na implementação dos primeiros marcos
estratégicos e financeiros da RENAULuTion permite-nos abrir, a partir de hoje,
o capítulo mais emocionante do nosso plano: ‘Revolution’”, adicionou de Meo.
Recentemente, a Renault, juntamente com a Aliança
Renault-Nissan-Mitsubishi, confirmou que vão trabalhar em uma nova plataforma
modular com arquitetura eletrônica de 800V, que recarrega mais rápido que a
plataforma CMF-EV, de 400V.
Fotos: Renault / divulgação
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