"Meados de 2024" é quando a GMW vai começar a produzir seus veículos em Iracemápolis
GWM segue com previsão de iniciar a produção nacional em Iracemápolis (SP) a partir de 2024, possivelmente ainda no primeiro semestre do ano que vem
A Great Wall Motors (GWM) segue trabalhando no
desenvolvimento dos seus produtos para lançar em nosso mercado. Paralelamente a
isso, o grupo chinês trabalha para iniciar a produção nacional a partir de
2024, o que vai acontecer na antiga fábrica da Mercedes-Benz, em Iracemápolis
(SP). A unidade fabril está sendo renovada para ampliar a sua capacidade de
produção e a GWM novamente confirmou que a produção começa a partir do ano que
vem, ao que tudo indica, ainda no primeiro semestre.
A informação foi reconfirmada por meio de Oswaldo Ramos,
Chief Commercial Officer da GWM Brasil, que disse que a empresa começa a
produzir em nosso país “em meados de 2024”, ao AUTOO. Ao site, Ramos ainda
destacou que o primeiro carro a ser feito na fábrica “será um produto que
precisa de volume”. Antes de começar a produção, no entanto, a GWM quer
aumentar, ao máximo, a quantidade de fornecedores locais para aumentar o nível
de nacionalização das peças. Recentemente, o grupo teve uma reunião com
Sindipeças.
Ao Automotive Business, James Yang, Chefe das Operações da
GWM no Brasil, Frank Hagele, Diretor da Fábrica, e Ricardo Bastos, Diretor de
Assuntos Governamentais, disseram que "já temos um fornecedor de
logística, ainda precisamos nomear os demais para a área produtiva. Até o meio
do ano temos que estar com tudo isso rodando. Foi um contato institucional, mas
conseguimos avançar no preparativo de uma agenda.", acrescentou Bastos.
Recentemente, Ramos disse em entrevista que a produção pode acontecer com uma
outra marca do grupo, a Poer (veja aqui).
Essa marca deve ser específica de picapes, ou seja, o
primeiro GWM nacional será uma picape média. “Depois de nos ouvir a matriz se
convenceu a seguir nossa proposta e está reformulando a Poer que produziremos
aqui, para que tenha diferenciais competitivos em relação às muitas picapes
médias que temos no mercado hoje. Não queremos competir com os modelos diesel
que hoje dominam este mercado, porque seríamos iguais a todos e só restaria
competir em preço. É um tipo de motor que está se tornando muito caro com as
leis de emissões e seria ainda mais custoso aliado a um sistema híbrido. Nem o
preço do diesel, mais caro do que o da gasolina atualmente, está compensando.
Então nossa ideia é oferecer mais economia com o powertrain híbrido e a mesma
robustez de uma picape diesel.”, disse Ramos na época.
Fotos: Haval / divulgação
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