Latin NCAP revela mais testes com Toyota Corolla, Volkswagen Polo e Volkswagen Virtus

LatinNCAP revela mais uma nova fase de testes e reavalia Toyota Corolla, além dos reestilizados Volkswagen Polo (brasileiro) e Volkswagen Virtus (indiano)



O LatinNCAP apresentou mais três resultados de testes com crash-tests de três modelos conhecidos nossos, mas com dois resultados que nos interessam. Nessa Fase XIII, o LatinNCAP testou o nosso Toyota Corolla, que foi um reteste com os novos padrões, mais rígidos. Além dele, o nosso novo Volkswagen Polo, que foi reestilizado e o Volkswagen Virtus. Este resultado, para nós, brasileiros, não é interessante. Você me perguntaria: ‘Como assim?’.

Isso porque esse Virtus é o modelo indiano, exportado para o México. O nosso é feito em São Bernardo do Campo (SP), junto com o Polo. O Toyota Corolla alcançou cinco estrelas. O sedã médio da marca japonesa conquistou 83% de proteção para adultos, 92% para proteção de crianças, 60% na proteção de pedestres e tem 82% dos sistemas de assistência à segurança obrigatórios para o carro ser bem avaliado.

De acordo com o LatinNCAP, o sedã médio teve uma a boa proteção oferecida à cabeça e pescoço do motorista e do passageiro. A proteção do tórax do motorista foi marginal e a do passageiro, boa. Áreas como os joelhos do motorista receberam proteção marginal, pois podem impactar estruturas perigosas atrás do painel e os joelhos do passageiro receberam proteção boa. As canelas do motorista e do passageiro apresentaram proteções que variaram de adequada e boa, respectivamente. A área dos pés foi considerada instável.

A estrutura da carroceria foi considerada estável. No impacto lateral, o LatinNCAP confirmou que a cabeça, abdômen, tórax e pélvis receberam boa proteção. Já o impacto lateral de poste mostrou que a cabeça, abdômen e pelve receberam boa proteção, mas o tórax ganhou proteção marginal. Os testes dos bancos, chamados de Whiplash, mostrou marginal proteção para o pescoço. Na proteção de crianças, o dummy de três anos foi fixado voltado para trás, com Isofix. Ele evitou a exposição da cabeça e durante o impacto frontal a proteção foi total.



O dummy de um ano e meio foi instalado de mesma maneira, tendo pé de apoio, sendo capaz de evitar a exposição da cabeça e durante o impacto frontal a proteção foi total. No impacto lateral, o LatinNCAP destaca que a proteção foi total. Na proteção de pedestres, apresentou níveis de proteção adequados e boa na maioria das áreas. A parte superior da perna e a parte inferior da perna receberem boa proteção. Por fim, em sistemas de assistência de segurança, o LatinNCAP sentiu falta de itens como limitador de velocidade (SAS) e detecção de ponto cego (BSD).

Já com o Polo, o hatch compacto da Volks teve 73% de proteção de adultos, 71% de proteção para crianças, 51% de proteção para pedestres e 58% de sistemas de auxílio à segurança, o que fez com que o hatch alcance 3 estrelas de um total de 5 possíveis. Na proteção de adultos, os resultados mostram que ele oferece boa proteção para cabeça, pescoço e tórax do motorista e passageiro. Os joelhos do motorista e do passageiro receberam proteção boa, assim como as canelas do motorista receberam proteção adequada e boa e do passageiro apresentaram proteção boa.

A área dos pés foi considerada estável e simétrica no lado do passageiro e do motorista. A estrutura da carroceria foi considerada estável, sendo capaz de suportar maiores cargas. No impacto lateral, áreas do corpo como a cabeça, abdômen e pélvis receberam boa proteção, e o tórax recebeu proteção adequada. No impacto lateral de poste, a cabeça e pelve receberam boa proteção, enquanto o abdômen e o tórax receberam proteção adequada. Já no teste Whiplash, mostrou boa proteção para o pescoço. Na proteção infantil, ele seguiu a mesma posição dos testes do Toyota Corolla, com as cadeirinhas instaladas voltadas para trás.

Com isso, os resultados fizeram o dummy de três anos ser capaz de evitar a exposição da cabeça e durante o impacto frontal a proteção foi boa. O dummy de um ano e meio evitou a exposição da cabeça e durante o impacto frontal a proteção foi total. Em ambos, o impacto lateral ofereciam proteção total. Para a proteção de pedestres, o Polo apresentou níveis de proteção marginais e boa na maioria das áreas. A parte superior da perna teve proteção marginal; e boa proteção para a parte inferior da perna. Em termos de equipamentos, se sentiu falta de limitador de velocidade (SAS), detecção de ponto cego (BSD), sistema de Suporte de Pistas (LSS) e detecção de borda de estrada (RED), bem como o AEB Interurbano.



Já o Volkswagen Virtus indiano conseguiu alcançar notas muito boas. Ele teve 92% de proteção para adultos, 92% de proteção para crianças, 53% de proteção de pedestres e tem 85% dos equipamentos de segurança necessários para uma boa nota. Na proteção de adultos, o impacto frontal mostrou proteção oferecida à cabeça e pescoço do motorista e do passageiro foi boa. A proteção do tórax do motorista foi adequada e a do passageiro, boa, mesma nota da proteção dos joelhos para o motorista e passageiro.

As canelas do motorista e a canela esquerda do passageiro ofereceram proteção adequada e a canela direita do passageiro recebeu boa proteção. A área dos pés foi considerada estável e simétrica no lado do passageiro e do motorista. A estrutura da carroceria foi considerada estável sendo capaz de suportar maiores cargas. No impacto lateral, área como a cabeça, abdômen e pélvis receberam boa proteção, o tórax recebeu proteção adequada. O impacto lateral de poste mostrou que a cabeça, abdômen e pelve receberam boa proteção, enquanto o tórax ganhou proteção marginal. Por fim, o Whiplash mostrou boa proteção para o pescoço.

Na proteção de crianças, seguindo os testes anteriores, os dummy de três anos e um ano e meio foram instalados voltados para trás e usando o Isofix. De acordo com o LatinNCAP, a proteção evitou a exposição da cabeça e durante o impacto frontal a proteção foi boa. Para o dummy de um ano e meio, o impacto frontal teve uma proteção total, assim como os testes do impacto lateral. Na proteção de pedestres, os níveis de proteção boa, marginais e adequados na maioria das áreas. O desempenho da parte superior da perna foi geralmente débil, a parte inferior da perna foi boa. Por fim, faltou equipamentos como detecção de ponto cego (BSD) e sistema de suporte de pistas (LSS).





Vídeo





Fotos: LatinNCAP / divulgação

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