Surgem os motivos do fim de linha do Honda Fit no Brasil; e são dois, de acordo com site
Mesmo com mais de 550 mil unidades vendidas no Brasil, porque a Honda decidiu matar o Fit no Brasil, que tinha público diferente do substituto City Hatch?
O Fit sempre causou uma dúvida no seu público. Afinal, o que
ele é? Um hatch altinho ou uma minivan compacta? Para quem acertou na segunda
aposta, acertou. O Fit sempre pendeu para um lado mais monovolume, desde seu
design até mesmo as soluções internas que trouxe e que chegou em outros modelos
da marca japonesa. Mas aqui, o modelo saiu de linha em 2021 com a chegada do
City Hatch e com o Proconve L7 barrando ele passar de ano para 2022.
Cotado para ser lançado após a apresentação da nova geração
em 2020, o modelo acabou não vindo. Em seu lugar, a Honda optou pelo City
Hatch, que substituiu integralmente o espaço pelo Fit. Apesar disso, ambos
coexistem em outros mercados e atendem aos interesses de uma parcela de público
relativamente diferente. Aqui no Brasil, os motivos do seu fim de linha foram
decididos no último minuto.
De acordo com informações do site Auto+, era certo que a Honda lançaria o novo Fit no Brasil. A japonesa deu um passo atrás no último minuto. Segundo o site, os motivos seriam o custo de desenvolvimento para a vinda da nova geração e o design deste novo Fit. Clínicas disseram que as linhas do carro não foram bem aceitas com o público. Porém o maior problema deve ter sido custo. Enquanto até mesmo a nova geração do City encareceu no nosso mercado, o Fit seguiria o mesmo caminho.
Diferentemente da geração anterior que saiu do nosso mercado com preços de R$ 76.100 a R$ 102.000 em 2021, a nova geração provavelmente já custaria mais de R$ 100.000. Com preço inicial e provavelmente longe deste preço. Por conta de estar mais sofisticado, o Fit poderia custar em torno dos R$ 120 mil iniciais, com a versão topo de linha chegando a R$ 180 mil. Em termos de design, a nova geração do Fit causou espanto entre os participantes da clínica.
Com o City sendo mais aceito pelo público, a Honda decidiu por ele – além do seu projeto ser mais barato por compartilhar muitos componentes com o City. Apesar disso, a Honda muito que poderia ter mantido o Fit no nosso mercado, com um carro mais de imagem – algo que está fazendo com o Civic. Vindo híbrido e importado, faria a marca ter um carro eletrificado possivelmente na casa dos R$ 200 mil, numa seara onde existiriam poucos modelos como ele no mercado.
Lá fora, o Fit e:HEV usa motor 1.5 16v de ciclo Atkinson junto de dois motores elétricos, que devem distribuir a potência de forma inteligente para os eixos e com o câmbio automático e-CVT. A Honda confirmou que esse motor seria aprimorado na reestilização. Os motores elétricos que juntos entregam 123cv de potência com torque de 25,8kgfm, tendo um 0 a 100km/h em 9,5 segundos e a velocidade máxima de 175km/h. O consumo do motor a combustão é de 27,7km/l, de acordo com o padrão WLTP. O motor 1.5 desenvolve 99cv e 12,9kgm de torque, funciona como um gerador para os motores elétricos no modo EV.
Fotos: Honda / divulgação
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