Stellantis confirma que estuda trazer novas marcas para o Brasil, durante Salão de Paris

De acordo com jornalista, Stellantis quer aumentar a quantidade de marcas no Brasil; Alfa Romeo, DS, Maserati e Opel são as mais cotadas até o momento



A Stellantis parece muito contente com os resultados na América do Sul, desde a unificação dos grupos PSA e FCA. Líder de vendas na região e líder principalmente nos três maiores mercados (Brasil, Argentina e Chile), o grupo ítalo-franco-americano parece estar interessado em trazer novas empresas ao mercado brasileiro. No Brasil, o grupo trouxe novamente a Abarth numa primeira fase desse retorno enquanto marca, diferentemente de antes, quando veio como uma versão esportiva.

De acordo com informações da coluna de Fernando Calmon, ao Automotive Business, destacou que durante o Salão do Automóvel de Paris, o grupo confirmou estudos de trazer uma nova marca, mas sem definir qual. Há quatro marcas em potencial que poderiam chegar ao nosso mercado: Alfa Romeo, DS, Maserati e Opel. Atualmente, a única desse quarteto é a Maserati, que hoje atua no país com representação da Via Itália. Caso isso acontecesse, a marca italiana faria parte do joio de empresas administradas pela própria Stellantis.

Das outras três, duas já atuaram no Brasil. Alfa Romeo e DS seriam marcas premium que poderiam oferecer seus carros no país. Apesar de estarem no mesmo patamar premium, elas são bem diferentes no perfil de consumidor. Em sua plena reestruturação, a Alfa Romeo é uma marca que volta e meia surge uma informações sobre o seu retorno. No entanto, o carro mais cotado a ser lançado aqui seria o Tonale, por ser mais moderno. Fora isso, a empresa teria que aguardar os lançamentos futuros para se decidir sobre sua vinda. Giulia e Stelvio também seriam alternativas. Aqui, a Alfa deixou o país em 2006.



Já a DS tem um portfólio relativamente novo, mas igualmente pequeno. Na Europa, a empresa vende os modelos DS 3, DS 4, DS 7 e DS 9. O primeiro é um SUV subcompacto, seguido por um hatch médio meio crossover, um SUV médio e um sedã grande, respectivamente. A DS vem apostando em uma gama eletrificada, com conjuntos que mesclam de híbrido-leve a híbrido plug-in. Aqui, a DS atuou entre 2012 a 2016, quando ainda era vendida como Citroën. Desde 2015, a marca se separou da francesa do duplo Chevron.

No caso da Maserati, colocaria a atuação da Stellantis em um patamar ainda não visto no Brasil. Hoje, a marca que vende produtos mais caros em nosso país é a RAM, com picapes que podem custar mais de R$ 500 mil. A vinda da Maserati colocaria o grupo a brigar também em uma faixa de preços acima da casa dos R$ 1 milhão. E a marca do tridente, assim como as demais, também vem se renovando. Recentemente, apresentou modelos como MC20, Grecale e a nova geração do GranTurismo. Certamente, seria uma empresa a brigar com a Porsche, por aqui.

Por fim, a Opel. O sonho distante da marca alemã atuar em nosso mercado já é um pedido de anos de alguns dos consumidores. Estes, pedem para que a marca venha oficialmente ao nosso país, depois de uma série de carros da empresas terem sido vendidos aqui como Chevrolet, quando a Opel ainda fazia parte da GM. Corsa, Astra e Zafira são nomes ainda vivos, mas bem distantes da realidade que conhecemos. Para estes virem, provavelmente exigiria uma produção local, principalmente de produtos mais compactos – e isso exigiria um grande investimento. 



Fotos: Alfa Romeo, DS, Maserati e Opel / divulgação

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