Lucid revela seu novo carregador, chega na Arábia Saudita e enfrenta problemas nos EUA

Em questão de poucos dias, Lucid apresentou seu novo carregador, chegou oficialmente na Arábia Saudita de bate de frente com problemas nos EUA 



A Lucid tem passado por um turbilhão de coisas nos últimos meses. Desde os problemas enfrentados com semicondutores, a marca norte-americana teve duas boas notícias e duas que ficam entre meio termo e ruim. A boa parte disso é a apresentação de um novo WallBox que já está disponível para os consumidores interessados. O novo carregador possui 19,2kW de potência e que recupera 129km em apenas 60 minutos. Oferecendo uma maior capacidade de energia, o carregador foi projetado com mesmo tamanho do antigo.

Ele ainda estreia com um cabo de 7,3 metros, para facilitar a recarga do carro. O carregador ainda possui conectividade com Wi-Fi que traz atualizações Over-The-Air. Ele vem com um harsware que permite que, futuramente, ele possa oferecer um carregamento bidirecional, ou seja, a energia da bateria pode alimentar a energia de uma casa. Ele estreia nos EUA com preço de US$ 1.200. A marca ainda presentou novos acessórios para o sedã. A segunda notícia boa ficou com a chegada da marca na Arábia Saudita.

Após aderir ao Fundo de Investimento Público (PIF), onde foram investidos US$ 1 bilhão para adquirir 61% da Lucid, a marca chegou ao novo mercado como parte de uma expansão de atuação. A marca chegou na capital da Arábia Saudita, Riad. Lá, a marca se instalou no bairro Al Nakheel e venderá seus carros diretamente aos consumidores. "O lançamento do primeiro Lucid Studio no Oriente Médio marca mais um passo em direção à nossa missão de inspirar a adoção de energia sustentável em escala global e estou muito satisfeito que esta nova loja seja aberta aqui na Arábia Saudita", disse o CEO e CTO Peter Rawlinson.

Na área das notícias nem tão boa assim, a Lucid entrou na Justiça contra o estado do Texas contra a proibição de venda direta aos consumidores, sem uma concessionária. O Texas exige que as marcas tenham pontos físicos de vendas, o que vem afetando uma série de startups. A marca entrou na justiça e acusou o estado de protecionismo econômico. A pior notícia ruim, no entanto, é que a marca perdeu US$ 670 milhões no terceiro trimestre de 2022, o que derrubou o preço das ações da marca.

O problema que afeta a produção da marca é a falta de componentes preciosos hoje, como semicondutores. O que anima a Lucid é que ela possui uma fila de espera pelo Air de 34 mil unidades, o que pode resultar em, no mínimo, US$ 3,2 bilhões em lucros. “Estou muito feliz em dizer que fizemos um progresso significativo para atingir nossa meta de produção de 6.000 a 7.000 veículos para 2022. Tivemos uma produção trimestral recorde de 2.282 veículos, mais do que o triplo do segundo trimestre, e entregas de 1.398, mais do que o dobro do segundo trimestre. Também tenho o prazer de anunciar que agora provamos nossa capacidade de produzir 300 carros por semana, com um caminho visível para nosso próximo aumento incremental”, disse Rawlinson.



Fotos: Lucid / divulgação

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