Cruise confirma que vai produzir seus próprios semicondutores para usar no Origin
Cruise, braço-direito de condução autônoma da General Motors, confirma que vai produzir seus próprios semicondutores em meio a escassez do componente
A Cruise confirmou que vai passar a produzir seus próprios
semicondutores. A marca faz parte da General Motors (GM) e vai criar seus semicondutores
após a escassez do componente. Extremamente necessário para a tecnologia ser
viável nos seus veículos, a Cruise vai usar esses semicondutores nos demais
carros da GM, quando equipados com sistemas de condução autônoma.
Até o momento, a Cruise confirmou que usava os
semicondutores fornecidos pela NVIDIA, com os primeiros protótipos do Origin.
No entanto, a versão de produção usará semicondutores já criados pela própria Cruise.
“Dois anos atrás, pagávamos muito dinheiro por uma GPU de um fornecedor famoso.
Não há negociação porque somos um volume pequeno. Não conseguimos negociar
nada. Então é por isso que eu disse, ok, então temos que assumir o controle de
nosso próprio destino.”, disse o Chefe de Hardware da Cruise, Carl Jenkins, em
entrevista para a Agência Reuters.
Até o momento, a GM não confirmou o quanto foi de
investimentos para essa fabricação, mas que vai recuperar todo esse montante em
produção de carros que vão usar uma série destes componentes. De acordo com o Executivo-Chefe
da Cruise, Kyle Vogt, destacou que os chips ajudarão o Origin a “atingir esse
ponto ideal do ponto de vista de custo” em meados de 2025.
Informações também dão conta de que a Cruise criou quatro
tipos de semicondutores, internamente. Um destes quatro patenteados é chamado
de Horta e funciona como um cérebro dentro do carro, enquanto os semicondutores
batizados de Dune são responsáveis pelo processamento de dados dos sensores. Um
chip foi desenvolvido separadamente para que o Radar e todos os detalhes do
quarto membro da linha de chips será anunciado depois.
O desenvolvimento do Origin será para viagens compartilhadas
entre pessoas. Ele virá com uma nova bateria deve ter uma grande capacidade de
rodar essa quilometragem e a joint-venture criada com a Ultium Cells LLC pode
ajudar o grupo norte-americano a fazer chegar a essa façanha. A produção deve
acontecer na cidade de Lordstown, Ohio, numa mega fábrica com produção estima
de 30GWh por ano. A estimativa é que as baterias tenham capacidade média de
quilometragem para rodar cerca de 600km, mas isso deve depender da capacidade
de bateria.
Fotos: Cruise / divulgação
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