CEO da Bugatti-Rimac confirma que demanda por superesportivos não diminuiu
Uma das surpresas de 2022, joint-venture entre Bugatti-Rimac não vê que as vendas de carros superesportivos vão cair nos próximos anos, diz presidente da parceria
Desde a união entre as marcas Bugatti e Rimac para formar a
Bugatti-Rimac, as empresas seguem trabalhando para se manterem no futuro em
cooperação, mesmo com caminhos diferentes. Mate Rimac, CEO da Bugatti-Rimac,
confirmou em entrevista, algumas informações sobre o futuro da joint-venture e
confirmou que as vendas de superesportivos não vai diminuir.
“Não vemos nenhuma desaceleração no momento, muito pelo
contrário. Com a Bugatti, estamos esgotados até 2025. Portanto, mesmo que a
(recessão) dure alguns anos, sairemos dela ainda mais fortes.”, destacou Mate
em entrevista para a CNBC. A parceria entre as duas marcas vai ajudar financeiramente
e também em termos mecânicos. A Bugatti vai iniciar seu processo de hibritização,
enquanto a Rimac continua elétrica.
“A restrição nº 1 é ter materiais e cadeia de suprimentos
suficientes para converter a frota que temos globalmente. Não acho que a
maneira certa de fazer isso seja converter um para um, como um carro com motor
a combustão em um carro elétrico, porque estamos usando apenas 3% do tempo. A
maioria das pessoas não quer necessariamente ter um carro se houver uma opção
mais conveniente e segura que o leve do ponto A ao ponto B.”, disse Rimac na
entrevista.
O executivo também comentou sobre o último carro a combustão
apresentado pela Bugatti, o Mistral. O hiperesportivo de 99 unidades já teve
todas as unidades vendidas. A maioria delas foi para os Estados Unidos. “Queríamos
dar um último viva. É uma celebração a esse incrível motor que é tão único e o
auge do desenvolvimento de motores que provavelmente nunca será superado.”,
destacou.
O Mistral é equipado com o motor do Chiron. O conjunto em
questão é formado pelo motor 8.0 W16 quadri-turbo que desenvolve 1.600cv e
163,1kgfm, acoplado a um câmbio automatizado de dupla embreagem de 7 marchas.
Com esse conjunto, ele supera os 400km/h, ao chegar aos 420km/h. Daqui em
diante, tudo indica que a Rimac Technology vai desenvolver um novo motor para os
futuros Bugatti, junto de um conjunto elétrico, tornando os esportivos
franceses em híbridos.
Fotos: Bugatti-Rimac / divulgação
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