A Rimac confirmou um novo investimento para a sua linha de
produção, após confirmar a fusão com a Bugatti, criando a Rimac-Bugatti. O
investimento feito foi de US$ 536 milhões e vai ajudar a fazer com que a
parceria se desenvolva. A Rimac disse que o montante vai ajudar principalmente
em termos de tecnologia, começando com a contratação de cerca de 700 novos
funcionários. Além disso, a Rimac está construindo uma nova sede, em Zagreb, na
Croácia. “A Rimac tem planos de crescimento ambiciosos nos próximos anos e
estamos honrados com o apoio de novos investidores significativos. À medida que
procuramos escalar rapidamente o Grupo, estabelecer novos processos de
fabricação para atender à demanda automotiva global, recrutar 700 membros
talentosos da equipe em 2022, abrir novos escritórios em vários locais da
Europa e expandir nossas novas instalações de produção no Campus e além, o
apoio de nossos investidores especializados serão um guia inestimável por este
território desconhecido. Também gostaria de agradecer pessoalmente a todos os
nossos funcionários, pois sem seu trabalho duro, lealdade e entusiasmo pela
visão da Rimac, não estaríamos aqui hoje.”, disse Mate Rimac, CEO da Rimac.
Além de desenvolver seus próprios carros, a Rimac ainda ajudará a Bugatti no desenvolvimento dos seus novos hiperesportivos. Após o anúncio, o executivo ainda comentou que a Bugatti vai entrar em uma nova era da sua história. Em entrevista ao Autocar, Rimac disse que vai ajudar a francesa a controlar seus custos e vai adotar uma eletrificação para permanecer relevante. “De carro a carro, a Bugatti faz muito sucesso. As pessoas ficariam surpresas com o quão lucrativo cada [Chiron] é. Eu certamente estava. Custou [a Bugatti] mais para criar o Bugatti Chiron do Bugatti Veyron, que tem o mesmo motor W16 e caixa de oito marchas, do que gastamos desenvolvendo nosso Rimac Nevera do zero”, disse Rimac ao site inglês. Ao que tudo indica, o substituto do Chiron nasce como um hiperesportivo híbrido. Isso indica que a marca vai abandonar o motor W16, mas vai manter o motor a combustão nos esportivos. “Eu vejo esse novo arranjo como um ganha-ganha-ganha. É uma vitória para nós, ter uma marca maravilhosa com 113 anos de tradição. É uma vitória para a Volkswagen, porque a Bugatti tem um grande futuro, eles têm uma participação acionária e vamos manter os custos sob controle. É uma vitória para os funcionários, porque vamos expandir. E é uma vitória para os clientes, porque temos novos produtos interessantes chegando. Nós não vamos ficar de mau humor; vamos florescer.”, concluiu Mate em entrevista.
Fontes: Electrek via CarScoops e Autocar via CarScoops
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