Mercedes-Benz vai abrir mão de três dos sete compactos para se tornar mais rentável
A Mercedes-Benz enfim confirmou quanto modelos compactos que
ela vai cortar do seu lineup ao fim do ciclo desta geração: três, dos sete. Com
isso, fica claro explanarmos que esses três modelos serão a CLA Shooting Brake,
Classe A Sedan e Classe B. Dos modelos que foram aprovados a continuar são o
Classe A, CLA, GLA e GLB. De acordo com a marca da estrela, a Mercedes quer fazer
com que 75% dos investimentos sejam em modelos maiores e mais caros, que tem
uma margem de lucro maior. O primeiro elétrico de entrada de nova geração
estreia em 2024, com a plataforma modular MMA. Esse novo modelo ainda não tem
muitas informações, mas tudo indica que possa ser o Classe A. A Mercedes-Benz
define seu lineup em três categorias: luxo de entrada, luxo central e luxo topo
de linha. A primeira família é as linhas Classe A e Classe B com seus
derivados. A intermediária é a linha Classe C e Classe E com seus derivados,
deixando a linha topo de linha com Classe S, Classe G e seus derivados. Na
linha de luxo topo de linha, a Mercedes quer aumentar as vendas em 60% até
meados de 2026. Outra informação é que a Mercedes quer apostar em suas
concessionárias mais rentáveis, reduzindo entre 15% a 20% na Alemanha e cerca
de 10% das lojas globais até 2025. O foco é passar a vender também online. “Queremos
ter mais proximidade com o cliente e, portanto, ter melhor controle sobre os
preços. É por isso que estamos saindo do papel atual de revendedor.”, disse
recentemente o Diretor Financeiro da Mercedes, Harald Wilhelmn. “Precisamos de
menos grandes showrooms em mercados maduros. Vamos nos afastar dos grandes
showrooms, principalmente quando passarmos para a venda direta. Todos esses
esforços combinados nos dão uma vantagem competitiva, mas o salto completo vem
quando combinamos isso com as vendas diretas. Isso nos dá uma gestão direta do
relacionamento com o cliente, e conheceremos ainda melhor nossos clientes.”,
destacou a Vice-Presidente de Comunicações e Marketing da Mercedes, Bettina
Fetzer. A margem de lucro está estabelecida como meta em 14% até o final de
2030. Mais detalhes devem ser apresentados pela Mercedes em breve.
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