Lotus quer vender cerca de 100.000 unidades ao ano até 2028, com um novo portfólio elétrico
Apresentando uma renovação completa na sua linha de
automóveis, a Lotus confirmou que quer aumentar suas vendas. Adquirida pela
Geely Group, a marca inglesa tem um plano para chegar a 100.000 unidades
vendidas ao ano até meados de 2028. Para a Lotus, essa quantidade seria um
valor um tanto quanto alto para quem luta para vender 1/4 de 10.000 unidades ao
ano. Depois de 70 anos, a Lotus conseguiu chegar à marca de 100.000 unidades
produzidas, o que aconteceu em 2018, ou seja, chegar no ritmo de 100.000
unidades por ano é uma meta ambiciosa. Em entrevista para o Drive, Matt Windle,
Diretor-Gerente da Lotus, confirmou que uma série de novos carros elétricos vai
fazer com que a marca retome um crescimento nunca antes visto. “Globalmente, o
SUV Lotus Eletre 2023 (acima) dará o pontapé inicial, mas não chegará à Austrália
até 2024. Em seguida, temos nosso caça Panamera de quatro portas [Type 134]
chegando logo depois, outro SUV [Type 135] até 2025 e, finalmente, nosso
dedicado e emocionante carro esportivo [Type 136] em 2026.”, destacou Windle. A
marca começou a se renovar por completo a partir do Evija, introduzindo o Emira
e mais recentemente o Eletre (acima). Aliás, desde o Evija, a Lotus vai se
tornando cada vez mais uma marca de carros elétricos. A exceção fica por conta
do Emira (abaixo), já anunciado como o último carro a combustão da marca. Ele é
equipado com motor 3.5 V6 de origem Toyota que desenvolve 400cv de potência com
torque de 43,8kgfm, acoplado a um câmbio automático de 6 marchas. Outro motor
será o Mercedes-AMG 2.0 Turbo, calibrado para desenvolver 365cv de potência com
torque na casa dos 50kgfm. Já o Eletre tem dois motores elétricos que
desenvolvem 600cv de potência, sem anunciar seu torque. Com um motor em cada
eixo, ele oferece um sistema de tração integral AWD.
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