Ford ainda segue sua reestruturação depois de um ano, com uma operação mais enxuta
A Ford já ‘comemorou’ o primeiro ano do fim da sua produção
nacional no Brasil. Isso aconteceu em 11 de janeiro de 2021 e caiu como uma
bomba no setor automotivo, até porque, a Ford era uma marca com mais de 100
anos de mercado e que era conhecida por ser uma das quatro grandes do nosso
país. A marca disse que o fim da produção no Brasil veio por conta da baixa
lucratividade motivada pela produção apenas de modelos baratos, como Ka, Ka
Sedan e EcoSport. Apenas a Ranger rendia lucros mas ainda assim não cobria as
perdas com o trio de compactos. Fora que a fábrica de Camaçari (BA) foi
projetada para produzir muito mais que o ritmo de vendas que a marca tinha, de
pouco mais de 115 mil unidades em 2020 se levar em consideração apenas os
modelos nacionais. O pior, foi ver cerca de 5.000 funcionários da Ford sendo demitidos
diretamente e outros 10.000 indiretamente. Ao fim dessa história como
produtora, a marca fechou o primeiro ano em 11º, mas há meses que ela luta com
a Mitsubishi pela 13º do país. Atualmente, a marca vende a Ranger como
principal produto, seguido de Territory, Bronco Sport e Mustang. A Transit já
foi lançada e a Ford ainda prepara a chegada de novos modelos como a Maverick,
F-150, Escape e Mustang Mach-E, sendo que esses quatro podem ser apresentadas
entre 2022 e 2023. Hoje, a rede de concessionárias da marca minguou de 283 para
110 pontos de vendas. Ainda que o plano estratégico de renovação esteja em
curso, isso ainda vai demorar. Talvez em meados de 2023 o cenário já seja
melhor que 2021 e que provavelmente 2022, visto que se os lançamentos não
surtirem efeito em 2022, a marca tende a perder um pouco mais de participação.
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