China dá fim a necessidade de joint-venture para venda no país e encerra incentivo para EVs


Depois de muitos anos, a indústria automotiva da China se libertou da necessidade de ter joint-ventures com empresas chinesas para vender carros de marcas estrangeiras no gigante país asiático. De acordo com o Ministério do Comércio e Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma determinaram que a partir do dia 1º de janeiro de 2022, não será mais exigida a participação em fabricantes locais para atuação no Brasil. Desde 1994, a China tinha essa diretriz para permitir o acesso de marcas de outros mercados em seu território, contando com uma porcentagem de 50% e que em 2018 foi aumentada para 70%. Com isso, marcas como Lucid, Rivian e outras empresas menores podem olhar para a China como um mercado possível para expansão, assim como aconteceu com a Europa. Isso traz ainda uma maior competitividade como berço global de fábricas, permitindo ainda que empresas estrangeiras possam atuar de maneira independente. O sistema foi criada na década de 1990 para fazer com que a tecnologia permanecesse no país e que pudesse ser usada também pelas marcas chinesas, permitindo que as empresas crescessem a níveis muito rápidos. É exatamente por isso que as marcas chinesas se expandiram rapidamente e se fortificaram de maneira muito rápida, tendo um processo de amadurecimento notório. A partir dos próximos anos, marcas chinesas estarão em direção a mercados considerados de primeiro mundo, como já acontece na Europa e vai começar a acontecer na América do Norte, Oceania e nos países mais ricos da Ásia. África e América do Sul já recebem modelos de marcas chinesas há mais de uma década. Outro passo que a China deu foi dar fim ao incentivo a carros elétricos e híbridos. O motivo seria o amplo crescimento destes mercados nos últimos anos, ao pouco de que não é mais necessário vender os carros com subsídios por eles já serem aceitos pelo consumidor. Atualmente, a China dava 30% de subsídio à para carros eletrificados, de acordo com o Ministério das Finanças da China.




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