Operação nacional da GWM já começa com híbridos e elétricos; quatro marcas são cotadas
Enquanto a GWM ainda não inicia a sua jornada no Brasil, vão
surgindo informações de como a empresa vai começar a sua operação nacional. De
acordo com informações, a GWM vai começar trazendo já modelos eletrificados
desde a sua chegada em nosso país. “Teremos híbridos e elétricos já no começo
da nossa operação no Brasil”, destacou Pedro Bentancourt, Diretor de Relações
Externas e Governamentais da GWM, durante entrevista ao site Automotive
Business. Com um investimento de mais de R$ 4 bilhões para a aquisição da
fábrica de Iracemápolis (SP), a GWM vai apostar em modelos elétricos e
híbridos, o que pode nos fazer pensar em duas coisas: pode ser que a chegada da
GWM seja com até quatro marcas ou três marcas. “A estratégia global da Great
Wall está baseada na inovação constante, e no Brasil não será diferente.
Portanto, não teremos produtos tropicalizados, que são destinados só ao Brasil.
Vamos oferecer aqui o que temos de melhor lá fora. Por isso é natural que
tenhamos híbridos e elétricos por aqui”, destacou o executivo. A GWM pode
chegar com a picape Poer, da Great Wall, com motor diesel. Além dela, a Haval
virá ao Brasil com os cotados Jolion e H6, sendo que esse último possui uma
opção de motor híbrido recém apresentada na Austrália. Se isso acontecer, muito
provavelmente o H6 Hybrid ficará acima do Jolion, que só terá motor 1.5 Turbo a
gasolina. Caso não seja um híbrido da Haval, entra a Wey na história, que
recentemente registrou imagens de patente do Macchiato (foto abaixo) no Brasil.
Ainda é possível que tenha híbridos da Haval e Wey e que as marcas busquem
consumidores diferentes, ou seja, existem até três vias para isso se
desenrolar. Já em modelos elétricos, não tem como não ser os modelos da Ora,
muito provavelmente com o R2 (foto acima). Além dele, pode ser o Punk Cat, a
versão chinesa e elétrica do Volkswagen Fusca. “Ao adquirir a fábrica, a Great
Wall comprou apenas ativos fixos. Não compramos licenças de funcionamento,
sistemas de faturamento, habilitações já existentes. Portanto, temos de começar
do zero para conseguir tudo isso. E já enfrentamos muita burocracia, pois às
vezes algumas coisas simplesmente não avançam”, diz Bentancourt, quando
questionado sobre a operação da fábrica ser em 2023.
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