Toyota e Panasonic devem trabalhar para reduzir custo das baterias em joint-venture PPES
A Toyota e a Panasonic confirmaram que devem desenvolver
baterias de modelos elétricos mais eficientes. A joint-venture entre as duas
empresas, que é chamada de Prime Planet Energy & Solutions (PPES), tem como
objetivo elaborar um plano que reduz os custos de produção destas novas
plataformas, assim como as baterias de íon-lítio ainda devem se tornar mais
competitivas que as baterias de marcas chinesas e coreanas. As empresas
japonesas devem buscar o desenvolvimento de novas gerações de baterias que
serão usadas nos carros bZ. Segundo Hiroaki Koda, Ex-Executivo da Toyota, disse
que a marca japonesa e a cultura deve ser voltada para diminuir o desperdício da
bateria, assim como ter como meta o desenvolvimento de baterias que custem a
metade das baterias atuais já em 2022. Com isso, a promessa é ter cortes de 65%
a 70% nos custos. Em levantamento da Agência Bloomberg, o custo das baterias
vem, principalmente, das matérias-primas, que respondem por 60% dos custos de
desenvolvimento. Os 40% restantes vem do desenvolvimento, produção e
investimento em fábricas. "Nosso ambiente é competitivo. Precisamos
atingir certos níveis de preços para tornar os carros elétricos atraentes e
facilitar sua disseminação. Se ultrapassarmos, não vendemos", disse Koda.
A PPES ainda quer que híbridos e elétricos respondam por cerca de 25% de
participação nas vendas da Toyota, sendo que esse investimento deve crescer nos
próximos anos. No Japão, as baterias devem ter uma capacidade de produção de
80.000 unidades ao ano nos primeiros 12 meses, ampliando essa capacidade de
produção para 400.000 a 500.000 unidades em plena capacidade.
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