Carro da Apple seria desenvolvido e produzido pela Kia; Nissan entrou na jogada e já saiu
Parece dança das cadeiras. O primeiro carro desenvolvido da
Apple contaria com o apoio de um gande grupo automotivo, mas ninguém sabia
quem. Depois de se cogitar a parceria entre Hyundai-Kia Group com a Apple, os
planos já parecem ter ruído. Isso porque os coreanos não ficaram muitos
empolgados com o projeto do carro. O modelo da Apple contaria com o apoio da
Kia, sendo que o negócio tinha o investimento de US$3,59 bilhões. No dia
seguinte, as ações da Kia dispararam, fazendo eles crescerem cerca de 14,5%, fazendo
o chegar aos níveis mais elevados em 20 anos. O Projeto Titan da Apple deve
enfim ser colocado em prática, mas não seria com a ajuda das coreanas... mas de
que seria essa ajuda então? "Recebemos solicitações de várias empresas com
a proposta de explorar possibilidades de cooperação na área de veículos não
tripulados, mas tudo isso está em um estágio inicial e nenhuma decisão foi
tomada ainda. Não estamos negociando com a Apple sobre o desenvolvimento de
veículos não tripulados.", disse a Hyundai-Kia Group. A Apple queria
apenas um espaço para a produção do elétrico, que seria na fábrica de Geórgia,
nos Estados Unidos. O volume seria de 100 mil unidades anuais, com aumento
posterior para cerca de 400 mil unidades. Depois surgiu informações de que a
Nissan estaria na mira da marca de eletrônicos. O objetivo seria o mesmo:
ajudar a Apple a desenvolver o seu carro em troca de bilhões de investimentos.
De acordo com o Financial Times, essas negociações também fracassaram. "Podemos
fazer [uma] parceria, mas isso é para adaptar seus serviços ao nosso produto,
não vice-versa. Temos a própria satisfação do cliente, que vem de carro. De
jeito nenhum vamos mudar a maneira como fazemos carros.", disse Ashwani
Gupta, diretor de operações da Nissan, ao Financial Times. Por enquanto, a
marca ainda procura um parceiro que possa lhe ajudar, mas as sanções da Apple
não devem ser nada fáceis para fazer outra marca mudar de ideia para satisfazer
as vontades de uma marca que, em tese, nem produz carros.
Fonte: Financial Times
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