A CAOA fez um investimento na fábrica de Anápolis, em Goiás,
de R$1,5 bilhão. Esse investimento deve ser para atualizar a linha atualmente
feita por lá e trazer novos modelos para a linha de produção. Essa atualização
deve fazer com que o Tucson seja atualizado por lá. Atualmente é só ele e o
ix35 que são feitos na unidade. Tudo indica que o ix35 deve se despedir do
mercado brasileiro visto que já conta com mais de dez anos de mercado. A dúvida
fica sobre o Tucson. O atual modelo, de terceira geração, não foi reestilizado
como no exterior (revelado em 2018 e que nunca veio ao Brasil). A gente teme que o modelo que seja atualizado por lá seja o
Tucson de terceira geração e não o novo Tucson, apresentado no final de 2020.
Há essa possibilidade quando a gente fala de CAOA, até porque o primeiro Tucson
foi vendido por 13 anos. A gente espera que a aposta seja na quarta geração do
Tucson, recém apresentada. O novo Tucson deve contar com a grade dianteira e os
faróis que parecem ter fundido numa peça só, o que deve formar um efeito visual
único no carro. Chamado de Parametric Hidden Lights, esse conceito foca no
desenvolvimento de linhas fluídas, ângulos afiados e o uso de formas
geométricas com semelhança a lapidação de joias. Quando acesos, os faróis
parecem formar um “L” e traz partes da grade dianteira com textura brilhante,
que funcionam como LEDs diurnos. São cinco elementos, sendo quatro mais próximos da grade e um mais na extremidade da peça. A grade dianteira parece fazer parte do conjunto, contando ainda com amplos faróis em posição inferior, que devem contar com os faróis de longo alcance. O para-choque conta também com uma entrada de ar inferior e o capô conversa com as linhas da grade/faróis. Nas laterais, o Tucson parece ter um carroceria toda recortada. Ele traz rodas redesenhadas e arcos das caixas de roda angulares, com plásticos pretos nas caixas de roda (as rodas podem ser de 17 a 19 polegadas).
Há ainda vinco que nascem na dianteira e morrem na porta dianteira e outros que nascem na porta e vão até a traseira. O SUV ainda deve contar com um friso cromado, que nasce na base superior das portas e cresce na coluna C e une com o vidro traseiro. Na traseira, o Tucson conta com o conjunto óptico que também deve chamar bastante a atenção. O carro deve contar com lanternas que devem se interligar por meio de um LED que deve atravessar toda a traseira do SUV, contando ainda com as lanternas com dois LEDs verticais inclinados, que são cortados verticalmente pela tampa do porta-malas. As luzes de direção, ré e refletores estão numa posição inferior, no para-choque traseiro. O para-choque traseiro ainda deve contam com um extrator prateado, que traz um escape duplo no lado direito. O logotipo da Hyundai fica posicionado está posicionado quase que no vidro traseiro do carro e o limpador se abriga abaixo do aerofólio traseiro e fica escondido. Já o novo Elantra foi apresentado também no ano passado e é outro modelo atento com a nova identidade visual da marca, o sedã passa a contar com 4,67 metros de comprimento, ganho de 5,5 centímetros. O entre eixos passa a ser de 2,72 metros, graças ao uso de uma nova plataforma. O sedã ganha um perfil mais de sedã-cupê com essa geração, que permitiu ao sedã ter um entre eixos alongado e os designers puderam ter umas linhas não convencionais para o Elantra. Visualmente, o sedã adota uma grade dianteira ainda maior e que mantém as linhas dos últimos lançamentos da marca, com os faróis desenhados colados à grade dianteira. Os faróis são bem inclinados e usam uma linha em LED na parte superior, criando uma divisão entre as luzes normais e as setas, essas últimas integradas na grade dianteira. O capô é bem longo e inclinado e traz o logotipo da Hyundai no capô, envolto por linhas que contornam o logotipo e partem em direção ao para-brisa. Visto de lateral, o Elantra 2021 traz o perfil cupê como o principal destaque do design.
Além dele, o sedã segue em uma janela espia e traz linhas mais retas, enquanto uma linha ascendente nasce na porta dianteira e morre no final da parte traseira. Falando nela, o destaque fica pelas lanternas triangulares que contam com o elemento interno “H” em LED que atravessa (e se contadas) e destaca a tampa do porta-malas, que conta com um recuo e faça aparecer um spoiler, já que a própria carroceria possui esse perfil mais esportivo. Enquatno o Tucson sempre foi nacionalizado desde a sua primeira geração, a quarta geração deve seguir esse destino. Já o Elantra teve rumores de nacionalização na geração anterior, mas nunca se concretizou, ou seja, a CAOA já tinha planos para fazer o Elantra ser um player produzido no país. A alta do Dólar prejudicou a vida do sedã na geração passada, o que fez o carro sair de linha há dois anos. O adeus pode ter sido um até breve. Ambos poderiam compartilhar a mecânica 1.6 Turbo de 177cv de potência, usado no Tucson nacional. Corre por fora as chances da CAOA fazer o Aura em Anápolis, um sedã subcompacto baseado no i10 e desenvolvido para a Índia. Na dianteira ele possui faróis espichados e pontiagudos, enquanto a grade dianteira possui acabamento preto e ocupa a maior parte do para-choque. Há ainda luzes diurnas de LEDs em formato bumerangue que acompanha exatamente o contorno da grade. Na traseira, destaque para os vincos e para as lanternas, interligadas por meio de um friso cromado na base das lanternas, que invadem a tampa do porta-malas. Há ainda um aplique plástico presente na coluna C, que se une ao vidro traseiro e passa a sensação de teto flutuante. Por aqui, o sedã teria grandes chances de canibalizar o HB20S, o que pode não ser uma boa opção para a relação Hyundai Motor Brasil e Hyundai CAOA.
Fonte: Quatro Rodas
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