Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi revela detalhes do seu processo de reestruturação para os próximos anos
A Aliança entre as marcas Renault-Nissan-Mitsubishi informou
como deve focar nos próximos anos para sair do buraco que chegaram. O problema
da aliança começou em 2018, quando Carlos Ghosn foi acusado de corrupção pela
Nissan e o grupo começou a perder, com ações caindo e agora atingindo o ápice
do momento ao ponto do Ministério da Economia da França dizer que a Renault
corria risco de vida sem ajuda do governo francês. A Nissan anunciou um plano
de corte de 20% de sua produção e fechamento de duas fábricas na Europa. A
Renault ainda confirmou medidas mais drásticas para economizar cerca de 2
bilhões de euros nos próximos três anos. A medida prevê que deve ser cortados
cerca de 4.600 empregos na França. No mercado global, a Renault confirmou que o
quadro de funcionários deve ser reduzido para cerca de 10 mil funcionários. Com
menos funcionários, a Renault ainda confirmou que deve reduzir a produção anual
de veículos, passando de 4 milhões para cerca de 3,3 milhões em cinco anos. A
Aliança ainda prevê que as três marcas desenvolvam carros com a plataforma
modular CMF em diversos tamanhos, apostando em modelos elétricos e em
tecnologias de condução autônoma. A fábrica da Dacia na Romênia e da Renault no
Marrocos não devem receber mais o aumento da capacidade de produção que estava
previsto, enquanto uma fábrica da Rússia também pode ter sua capacidade reduzida.
A fábrica de câmbios também deve ser feita para atender as três marcas da
aliança e suas demais marcas. A unidade de Flins, na França, deve ser
reorganizada. Atualmente responsável pela produção de modelos como Renault Zoe
e Nissan Micra ainda não teve resultados revelados.
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