Volvo pode adiar projetos e não desenvolver face-lifts para cortar custos causados pela COVID-19
A Volvo confirmou que a pandemia de COVID-19 deve trazer
algumas medidas econômicas para a marca sueca nos próximos anos. O plano
estratégico prevê que a marca deve conter o desenvolvimento de mudanças em seus
carros como parte do seu plano de enxugamento em setores considerados importantes
para preservar a saúde econômica da marca. A informação foi revelada por Hâkan
Samuelsson, CEO da Volvo, em entrevista ao Automotive News Europe. O executivo
confirmou que a marca deve minimizar as pesquisas e desenvolvimento de
reestilizações de meia-vida dos seus carros. Já as áreas destinadas ao
desenvolvimento tecnológico não deve ser atingido. Com isso, o desenvolvimento
de condução autônoma e a eletrificação devem ser dois dos focos da marca para
os próximos anos. "São prioridade absoluta. Qualquer mudança nessas áreas
comprometeria nossa estratégia", disse Samuelsson. Com isso, as mudanças
de meia-vida que a Volvo desenvolve, que já bem tímidas como aconteceu
recentemente com a linha 90 (XC90, S90 e V90), não devem ser desenvolvidas nos
próximos anos. O que deve acontecer no período é que a marca apresente novas
opções e tecnologias para os carros, principalmente vinculados a tecnologia e a
conectividade. Como deixa de desenvolver mudanças de meia-vida, a Volvo pode
acabar diminuindo a vida-útil de uma geração, visto que o carro ficaria muito
tempo sem receber novidades.
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