FCA deve diminuir tempo de desenvolvimento dos seus carros e quer 62 lançamentos por ano
A FCA confirmou que deve passar por um processo de renovação
nos próximos anos. O grupo ítalo-americano pretende mudar seus processos de
desenvolvimento de veículos. O primeiro passo é evitar o envelhecimento da
linha e atender a demanda do público por novidades, o que deve fazer com que o
ciclo de vida útil dos carros da FCA seja reduzido. Atualmente modelos como
Dodge Grand Caravan, Chrysler 300, Dodge Challenger/Charger, Dodge Journey, Jeep
Grand Cherokee, Dodge Durango e entre outros, já possuem um ciclo de vida
bastante elevado. Para isso a FCA tem um plano de apresentar 62 carros por ano
até 2023. Essa estratégia vai de encontro com o objetivo de superar 40
lançamentos feitos por ano entre 2000 a 2019. Vale destacar que o grupo possui
oito marcas: Fiat, Chrysler, Alfa Romeo, Dodge, Lancia, Jeep, Maserati e RAM.
Há ainda a Ferrari, que corre de maneira mais independente da FCA. A Dodge é a
marca que possui a maior dificuldade de renovação da linha porque a marca não
possui nenhum carro que podemos considerar moderno. Os modelos irmãos Charger e
Challenger usam a mesma plataforma de 2005, ainda remanescente da parceria com
a Daimler e o Journey é o mesmo carro desde 2008, assim como o Durango. No
Brasil isso também não seria diferente com a Fiat, que possui Doblò e Strada em
linha praticamente idênticos ao quando foram lançados. No caso da Strada, uma
nova geração já foi confirmada. Segundo Mike Manley, CEO da FCA, em entrevista
ao Detroit Free Press disse que “a indústria nunca experimentou uma mudança
tecnológica do jeito que está acontecendo agora, por isso estamos usando nossa
energia criativa dos nossos engenheiros e a experiência técnica para beneficiar
nossos consumidores”.
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