Há um ano: Ford EcoSport muda para enfrentar um novo segmento entre os compactos
A Ford apresentou há um ano, mudanças especiais para o EcoSport.
Em sua segunda geração, o SUV mudou para se adequar a uma nova concorrência que
chegou ao mercado em 2015 e desde então não parou de trazer novidades. Desde
então, o líder EcoSport veio perdendo participação e deixou de marcar presença
no ranking dos mais vendidos. Entretanto, as mudanças de 2017 fizeram com que o
SUV se mantivesse no mercado com um bom número de vendas e melhorou quase todos
os pontos negativos do modelo. Entre as novidades visuais, o Eco 2018 ganha
novos faróis, a grade que ficou maior e fica entre os faróis, assim como os
faróis de neblina também são novos. O pisca sai dos faróis e vai para o mesmo
conjunto dos faróis de neblina. A placa agora ocupa o espaço sob a grade, em
uma grande barra entre ela e o que parece ser um “peito de aço” estilizado. Na
traseira, o nosso EcoSport mantém o estepe na traseira e as lanternas que não
mudaram de formato (se for verdade, sites dão como certeza que o nosso deve
trazer novo layout das lanternas) ou farão o uso de LEDs. O puxador da tampa
traseira continua disfarçado na lanterna direita. No interior, o EcoSport
impressiona com o acabamento interno que substituiu quase todo o acabamento de
plástico rígido por outros mais sofisticados. Os bancos são todos novos e
passam a ser de couro (versões topo de linha, Titanium) e conta com oferecer
ar-condicionado digital oferece 7 níveis de ventilação, 7 combinações de saída
de ar e permanece como um dos com maior capacidade de refrigeração da cabine do
segmento. O teto solar chega como item de série na versão Titanium. Outro item relevante
no interior é a central multimídia Sync 3, composta por uma tela “flutuante”
sensível ao toque de 6,5” ou 8”, dependendo da versão – o display fica fora do
painel, como se fosse um tablet. O cluster também recebe novidades, agora com
tela de 4,2” colorida para as versões Freestyle e Titanium, enquanto a SE tem
uma monocromática de 2,8”. Na mecânica, tudo novo: o Eco ficou responsável pela
estreia do novo motor 1.5 12v Ti-VCT Dragon Flex que desenvolve 137/130cv de
potência com torque de 16,1/15,6kgfm, acoplado ao câmbio manual de 5 marchas ou
automático de 6 velocidades 6F15, desenvolvida especialmente para trabalhar com
o motor de três cilindros. Há ainda o 2.0 16v Flex que desenvolve 176/170cv de
potência com torque de 22,5/20,6kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático
de 6 velocidades 6F35, a mesma usada pelo Fusion. O 2.0 é o mesmo usado pelo
Focus, que oferece um ganho de 28cv e 2,8kgfm em relação ao anterior. Com
câmbio automático, sempre há paddle-shifts. Segundo o InMetro, o Eco consome
8,3km/l na cidade e 9,0km/l na estrada, quando abastecido com etanol. Com
gasolina, sobe para 11,6km/l e 13,1km/l, respectivamente. A versão automática
rende 7,1km/l (ciclo urbano) e 8,9km/l (ciclo rodoviário) com etanol, passando
para 10,4km/l e 12,8km/l com gasolina. O rendimento ficou entre 0,1km/l e
1,4km/l maior. O destaque é a menor emissão de CO2, que caiu de 124g/km para
109g/km para a versão manual e de 123g/km para 118g/km no EcoSport automático
com motor 1.5. Desde janeiro foram vendidas 19.095 unidades, média de 2.727
unidades por mês, o que coloca o Eco entre os cinco mais vendidos.
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