CAuto #72: reestilizado, Ford EcoSport passa a adotar filosofia do padrão norte-americano de acabamento
O Ford EcoSport, projeto desenvolvido para o Brasil em 2003, chegou com a missão de trazer acesso a consumidores que sonhavam com um SUV na sua garagem, mas não tinham condições de pagar por um Honda CR-V, Chevrolet Blazer, Toyota SW4 e outros. O sucesso foi tanto, que na segunda geração, lançada em 2012, a Ford percebeu que o EcoSport poderia ter âmbito global. E assim foi. Até chagarmos a 2016, quando a Ford apresentou em novembro, no Salão do Automóvel de Los Angeles, a segunda geração reestilizada. Estratégia política da Ford para começar a vender o Eco por lá até 2018, ele começou a ser vendido primeiramente no seu país de origem, Brasil. E na pré-apresentação esse pouco de Estados Unidos estava presente no modelo produzido em Camaçari (BA). E o Brasil sequer deve exportar o Eco para os EUA (missão da fábrica indiana), mostrando que a Ford enfim, cuidou do acabamento interno do utilitário esportivo. O padrão de acabamento ficou visivelmente melhor, com bancos mais largos e que abraçam mais o ocupante. Porém, o Eco tem suas limitações. O pouco espaço interno, de um modelo de apenas 2,52 metros de entre-eixos, com um porta-malas de 356 litros que é apenas mediano frente aos principais concorrentes e um estepe que ainda está pendurado na tampa do porta-malas, adereço estético digno de 2003, quando ele foi lançado em sua primeira geração. As mudanças no interior servem para compensar justamente essas falhas de tamanho, o que deve ser solucionado apenas na terceira geração, que estreia até 2021. Enquanto isso, o EcoSport tenta sobreviver com uma nova - e dura - concorrência.
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