Nissan deve usar a tecnologia de conectividade para melhorar seu pós-venda nos próximos anos
A Nissan quer crescer globalmente. Isso é inegável. Mas a marca japonesa quer crescer com auxílio da conectividade automotiva. A marca pretende colocar seus automóveis para "conversar" com os automóveis nas ruas. O objetivo da Nissan é fazer o automóvel fazer seu diagnóstico automático e, assim, agendar sua revisão, reparo ou até mesmo o pedido de peças necessárias, agilizando o atendimento. Isso não chega a ser novidade e já foi até implementado por outras marcas. É o caso da BMW com o CBS (Condition Based Service, ou manutenção baseada nas condições do carro). O serviço substitui os períodos de manutenção pré-estabelecidos ao monitorar as condições do óleo e de vários outros componentes. Quando algum deles necessita substituição, o motorista recebe um aviso ou é contatado pelo concessionário mais próximo para agendar a revisão. Outra empresa que ensaia oferecer o mesmo tipo de serviço é a Chevrolet com o OnStar. A meta da marca é que até 2022, cerca de 25% de toda a receita da empresa seja do pós-venda e grande parte disso virá dessa transformação. Isso deve aumentar o fluxo de pessas nas concessionárias, melhorando a logística de serviços, agilidade na vinda de peças e trazendo mais clientes para realizar as manutenções. O novo serviço também pretende oferecer aos clientes opções de acessórios e personalização para reforçar o caixa com pós-venda. O primeiro modelo a contar com os novos serviços deve ser a nova geração do Micra/March, na Europa.
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