Geely dá "pause" no mercado brasileiro e só volta ao país quando situação econômica estiver estável
A Geely deu adeus no mercado brasileiro. Um adeus um tanto amargo. A marca chinesa, dona da Volvo, chegou ao Brasil em Janeiro de 2014 prometendo muitas coisas, entre elas, ser a líder entre as chinesas. Prometeu a chegada de outros automóveis ao país, como o SUV EX7, o câmbio automático CVT do EC7 e o EC7 Hatch, que seriam lançados em 2015 e teriam sido prorrogados para 2016. Com pouco mais de dois anos de atuação no país, a marca se despede dos consumidores brasileiros por conta da alta do dólar e da consequente dificuldade de manter as operações. Soma-se a isso a situação do mercado, que afetou muito o desempenho da marca, que chegou no Brasil no início da crise. Dona da Volvo, a Geely oferecia o sedã EC7 por R$49.990 e o hatch GC2 por R$29.990, ambos bem completos e com design de personalidade. Ambos eram importados do Uruguai, onde eram montados em regime de CDK com peças importadas da China. Ao todo a marca emplacou no país 1.019 unidades, cifra muito aquém da meta inicial que previa a comercialização de 3.500 carros em dois anos. Em entrevista ao site UOL Carros, a Geely do Brasil confirmou a informação e disse que a decisão acontece em acordo com a matriz chinesa. Segundo a empresa, a saída é temporária e foi adotada por conta da dificuldade em se atuar no mercado com a alta do dólar. O grupo garante que "trabalha com prioridade" para retornar o mais breve possível. Segundo a Geely, as atividades da Geely Motors (garantia, serviços, revisões e fornecimentos de peças) estão sendo realizadas no Brasil normalmente e assim seguirão.
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