Volkswagen adia lançamento do Phaeton mais uma vez para estancar gastos do Diesel Gate
Certamente o Diesel Gate atrasaria algum projeto. E a Volkswagen acabou por atrasar mais uma vez. A nova geração do Phaeton que já estava atrasada, deve atrasar ainda mais. Isso por que a marca preferiu economizar 1 bilhão de euros para estancar os gastos com o dispositivo que deve instalar nos milhares de automóveis e comerciais leves afetados em todo mundo. Segundo o presidente da VW, Matthias Müller, confirmou nesta semana reajustes no ritmo de investimentos da marca para o ano que vem. De acordo com o executivo, 2016 terá 1 bilhão de euros (quase R$4 bilhões) a menos que em 2015 no quesito aplicações. Além da nova geração do Phaeton, a Volkswagen não deve investir em novas fábricas e irá congelar o projeto de expansão. Discutido com o Conselho de Administração do Grupo Volkswagen, a a construção de um centro de design em Wolfsburg e a implantação de uma unidade de pintura no México ficam agora com status de espera. Já a fábrica que atualmente produz o Phaeton, na fábrica de Dresden, na Alemanha, corre o risco de ser fechada. Por outro lado, gastos relacionados ao desenvolvimento de tecnologias alternativas foram elevados, o que deve render avanços importantes na área de híbridos e elétricos. A nova geração do Phaeton está pronta para a produção, mas não será colocado em linha pois custa mais três vezes para ser produzido que um Passat. Custando mais de US$100 mil dólares, o Phaeton é considerado uma anomalia dentro da Volkswagen. O Volkswagen Phaeton foi criado para concorrer com o Mercedes-Benz Classe S e ser capaz de cruzar serenamente a 300km/h. De fato, ele faz isso, mas enquanto a Daimler vende mais de 100.000 Classe S por ano, em 2014 foram fabricados cerca de 4.000 Phateon, grande parte vendida na China, um dos únicos países onde o Phaeton se destacou.
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