Curiosidades: Como funciona a direção elétrica?
Lançada em 1999, a direção elétrica veio para substituir a direção hidráulica. Quando foi apresentada em 1999, já representava 4% das vendas globais. Em 2011 esse percentual pulou para 30%. Para esse ano de 2015, espera-se que suba para 50% as vendas de carros com direção elétrica no mundo. No Brasil ela já é realidade e vem substituindo a hidráulica de forma crescente. No Brasil, o primeiro carro com direção elétrica foi o Fiat Stilo, em 2003. Desde sua apresentação, cerca de 5 bilhões de combustível no mundo foram economizados, por gastar menos que a antecessora. Mas como ela funciona? A direção elétrica independe do motor e dispensa todas as correias que fazem a bomba de óleo funcionar, comum nos carros com direção hidráulica. O motorista aplica um torque ao volante no sentido de girá-lo e um sensor óptico especial armazena a finalidade do condutor em realizar uma curva, a velocidade angular de giro do volante o ângulo, o sentido de giro e comunica-se com a central eletrônica do sistema. O sistema busca internamente, a temperatura ideal de operação, pois o torque de apoio vai variar com sua temperatura. O sistema trabalhará com eficiência de 100% enquanto a temperatura de trabalho for inferior a 60ºC, ou com 75% a 80ºC, mas a temperatura máxima de funcionamento da central é de 85ºC. Quando está em linha reta, o sistema trabalha em "stand-by" ou chamado de "repouso".
O módulo do comando identifica que que se faz necessária a assistência hidráulica e o motor trabalha em uma rotação de 2333 rotações por minuto, reduzindo a energia e o consumo. Com movimento contínuo do volante, o sistema permite uma determinada variação de esterçamento e envia um sinal para o motor elétrico, elevando as rotações de 2333 por minuto para 3300. Nesse momento o sistema opera em capacidade máxima, fazendo com que haja pressão e fluxo hidráulico necessário para o funcionamento com equilíbrio do sistema. Se for atingida a temperatura máxima, de 85ºC de funcionamento, ativa-se o modo de sobrevivência e reduz de forma contínua a assistência elétrica disponível ao motorista até o limite do modo "stand-by". Caso atinja 130ºC de temperatura ou uma tensão de bateria maior que 16V (volts) ou a corrente elétrica atinja 75A (àmperes) por mais de um segundo, o módulo começa a operar manualmente, parando por completo a assistência hidráulica, tudo isso para proteger o sistema elétrico. Se a tensão da bateria for reduzida a 9 volts ou o sinal do alternador caia por mais de 0,1 segundos, o MC também para por completo a assistência do sistema hidráulico de uma forma de rampa decrescente de aproximadamente 26 segundos. A inoperância desse sistema não compromete a dirigibilidade do veículo, mas o condutor vai ter que aplicar uma maior força sobre o volante para prosseguir viagem.
Fonte: Salão do Carro
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