Curiosidades: Carros que poderiam fazer sucesso no Brasil, caso fossem lançados - Part. 01!
Nessa lista será mostrado carros que provavelmente fariam muito sucesso se fossem vendidos no Brasil, mas que por alguma razão não entraram no mercado nacional, seja por motivos de serem caros demais para o mercado nacional ou porque a marca acha que ele não faria sucesso, mas isso seria um ledo engano.
Chevrolet Spark
O Compacto da Chevrolet é originário da Coréia do Sul, e desde que foi lançado nessa geração, o Spark tem agradado quase todo mundo. Para se ter ideia, faz sucesso até em mercados exigentes como os EUA, conhecido por ser um país adorador de carros grandes. Ninguém tem dúvidas de que seria muito bem-vindo no Brasil como substituto do datado Celta, já que ambos são praticamente da mesma categoria. Visual moderno e interessante, é bem provável que se fosse mesmo vendido aqui viria com motor 1.0 - talvez o emprestado do Onix, ou o novo três cilindros que a Chevrolet está desenvolvendo, concorrendo diretamente com novo Fiat Uno, Volkswagen Up! e o velho Renault Clio. A nova geração - que sequer foi lançada - também foi cogitada para o mercado brasileiro, mas segundo a Chevrolet, sua plataforma é "requintada demais" para nosso mercado, infelizmente.
Fiat 500L
Essa Minivan Compacta é derivada do pequeno 500, mas não se assuste, tem muito mais espaço que o irmão menor, em alguns mercados até é oferecido versões com 7 lugares. Usa o mesmo conceito de quando o novo Uno foi lançado, o "quadrado redondo" característico dos Fiat, que resultou num resultado muito interessante no 500L, que faz relativo sucesso lá fora. Brasil? Seria o perfeito substituto para o velho Idea, e apesar da nova Minivan ser mais cara, se encaixa na mesma categoria para enfrentar Honda Fit e Chevrolet Spin, e com certeza faria as vendas da Fiat serem melhores ainda, inclusive já houve boatos de ser lançado por aqui, mas nada se concretizou. Motor? Lá fora usa o mesmo 1.4 16v do 500, com 95 cavalos de potência - convenhamos, um tanto fraco para o carro - mas aqui poderia ser emprestado o 1.6 do Grand Siena, ou mesmo o 1.8 usado nos modelos Fiat.Honda Brio
O que será que houve com o Honda Brio? Foram feitas diversas pesquisas para a produção do modelo aqui no Brasil em 2012, inclusive autoridades da Honda confirmaram o modelo nacional, mas.. estamos em 2015 e até agora nada. Um compacto de dimensões relativamente menores que seus concorrentes (Volkswagen Gol, Fiat Palio, Chevrolet Onix, Hyundai HB20, etc), mas, que pelo preço seriam da mesma categoria. E, sendo um Honda, pode-se esperar preço alto. Com um design interessante que agrada a maioria (quando visto de dianteira), o Brio foi projetado para países emergentes, como Índia e Tailândia, e cativa pela confiabilidade que os brasileiros já tem da Honda, além de acirrar ainda mais a famosa briga "Honda x Toyota", confrontando também o Toyota Etios Hatch. Mas, seu porta-malas criticado lá fora, teria que se adaptar as necessidades nacionais. Em outros países utiliza um motor 1.2 de 90cv de potência, que se viesse seria o utilizado no Brio nacional, quem sabe também emprestar o 1.5 do Honda City para o Brio top de linha, provocando ainda mais o Etios? Infelizmente, nada foi concretizado até hoje.
Honda Civic Hatch
Honda Civic Hatch
O Civic Hatch já esteve aqui no Brasil, porém, algumas gerações atrás, na década de 90 e até hoje carrega fãs. Se voltasse a ser vendido na atual geração, seria muito bem vindo aqui, visto que a Honda não tem atualmente um Hatch Médio a venda no mercado nacional, segmento no qual ela teria uma fácil aceitação. Lá fora ele tem motores 1.4 de 100cv de potência e 1.8 I-VTEC de 180cv, além de uma opção Diesel, que seria inviável no Brasil. Por aqui, se viesse, a mais provável é a opção 1.8, ou então o 2.0 do Civic "Sedan" nacional. Porque não vêm ao país? Simplesmente porque o Civic Hatch só é produzido no complexo em Swindon, no Reino Unido, e importar um carro em Libras sairia caro demais - ainda mais se tratando da Honda e seus preços astronômicos - o modelo ficaria em desvantagem diante os concorrentes. Com a chegada de mais uma fábrica, que sabe a Honda nacionalize-o?
Dodge Dart
O Dart é um Sedã Médio que poderia vir ao Brasil como um Fiat, para tentar trazer de volta o sucesso em carro mais caros que a marca Italiana não vê a tanto tempo (desde a morte do Tempra). O Sedã Médio da Dodge tem uma frente agressiva, com vincos marcantes e uma traseira bem esportiva, tendo as lanternas interligadas, e lá fora tem motores 2.0 Tigershark de 160cv, um 2.4 MultiAir de 184cv, e um 1.4 também MultiAir, e com 160cv. Provavelmente seria adotada a mesma estratégia da Journey/Freemont, ou seja, um modelo top de linha pra Dodge e uma versão mais acessível para a Fiat. Mas, isso só depende da própria marca, que está mais do que provado que não se interessa por modelos mais caros, e parece esquecer do Bravo nas propagandas da Fiat. Quem dera, conseguir comprar um Dodge por menos de R$80.000 no mercado brasileiro? Seria sucesso certeiro!
Mitsubishi Mirage
O Hatch Compacto da Mitsubishi poderia muito bem vir ao mercado nacional para concorrer diretamente com Volkswagen Gol, Chevrolet Onix, Fiat Palio, etc, e quem sabe, fazer a marca japonesa decolar no Brasil, já que um carro desse segmento geralmente tem bons números de venda, ainda mais usando da confiabilidade que os carros japoneses têm. O Mirage não tem um design tão radical (muito menos ousado), e nem é dos mais chamativos (sendo mais discreto), porém, compensa pelo bom acabamento e conjunto mecânico bem acertado. Em alguns países onde é vendido, é destacado pela grande economia, adotando um motor 1.2 12v de três cilindros, e por lá a fabricante declara um consumo urbano de 15,7km/l. Há também um motor 1.0 12v de três cilindros, no caso o que seria mais provável para o Brasil, visando a economia, além de uma possível motorização 1.4, 1.5 ou 1.6 nas versões mais completas. Mas para sua produção no Brasil, a Mitsubishi teria que ter uma nova fábrica, já que a fábrica de Catalão (GO) estão supridas por L200, ASX, Pajero TR4 (saiu de linha), Pajero Dakar e Lancer.
Renault Clio IV
Não tendo nada a ver com o Clio que conhecemos, o Clio IV seria uma opção mais cara aos compactos, atuando no segmento Premium e concorrendo diretamente com Ford New Fiesta, Citroën C3, Peugeot 208, entre outros. Com um visual esportivo, seria uma chance da Renault ter um Hatch um pouco mais sofisticado no Brasil que o Sandero, que compete com os compactos. Lá fora, é sucesso e sempre se sonhou que o modelo viria ao país, mas até então, só rumores - inclusive foi flagrado algumas vezes rodando em testes. O visual do Premium da Renault é bem interessante, com frente agressiva e ângulos musculosos. Com a saída do atual Clio de linha até 2016, o novo Clio tenha chances de subir na vida no Brasil. Ou quem sabe até a versão esportiva RS viesse?
Peugeot 108
Após o Peugeot 207 sair de linha, a marca francesa ficou sem opção de carro compacto numa faixa de preço abaixo do 208 (este que concorre no segmento de Compactos Premium). Seria muito interessante ter um Hatch Compacto, custando entre 30 e 40 mil, apesar de ter um tamanho menor, viria para bater de frente com Ford Ka, Hyundai HB20, entre outros da concorrência. Até para tentar reverter a crise da Peugeot nos últimos anos, é mais do que certo que o 108 faria as vendas da marca subirem, ainda mais se contarmos com o design chamativo, agressivo e muito interessante do 108, além de ser bem equipado e como todos os outros Peugeot, ter um bom acabamento. Lá fora conta com motores 1.0 12v três cilindros que gera 68cv, ou também um 1.2 PureTech Vti de 82cv, ambos com opção de câmbio manual ou automático. Mas para ser o automático, a Peugeot insiste no velho câmbio de 4 velocidades.
Kia Rio
Já foi muito falado sobre o Rio vir ao Brasil. Até algumas unidades chegaram aos portos brasileiros, mas suas vendas nunca começaram e ele ficou apenas na especulação. Um compacto Premium com o nome de uma importante cidade do nosso país merecia ser vendido por aqui. Como já dito, viria a concorrer com Ford New Fiesta, Citroën C3, Peugeot 208 e Fiat Punto, por exemplo. Com design arrebatador, bons itens de série e bom conjunto mecânico, contando com o eficiente motor 1.4 a gasolina de 109cv, com comando de válvulas na admissão e no escape, garantindo respostas rápidas em baixa rotação. Como se trata da Kia, os preços não seria um atrativo, partindo de 48 ou 50 mil reais na versão mais em conta. Mas, ainda daria pra ser uma forte opção no segmento e ajudar a Kia a ter sucesso no país, depois do forte bague do IPI, que reflete até hoje na marca sul-coreana.
Nissan Qashqai
Com nome bem "estranho", o crossover da Nissan não seria uma má opção ao Brasil. Desenvolvido para ser um modelo global, tem um design que agrada a praticamente todo mundo, o Qashqai já foi cogitado a vir ao Brasil, mas com a alta do dólar e outros empecilhos não trouxeram o SUV. No mercado nacional enfrentaria o Hyundai ix35, Kia Sportage, Honda CR-V e Toyota RAV4. Desde sua geração anterior é reconhecido por ser exemplo em segurança, tirando 5 estrelas no Euro-NCAP, como um dos carros mais seguros na Europa, e nessa geração não foi diferente: acrescentaram ainda mais itens de segurança. Por lá, conta com motorização 1.2 de 113cv e 1.6 de 148cv, ambos movidos a gasolina, e por aqui seria mais provável o 1.6 para estar a altura dos concorrentes. Há ainda um motorização 1.6 Turbo, que também seria bem-vinda ao mercado nacional.
Eu até já vi alguns Chevrolet Spark da geração anterior no Uruguai, e do atual eu vi mais com placa da Argentina de passagem pelo Brasil mesmo. Não vem para não canibalizar com o Onix.
ResponderExcluirFiat 500L, sinceramente? Já está meio cansativa essa linguagem de design do 500, até a Idea e a Palio Weekend apesar de poderem ser reputadas tecnicamente inferiores ainda são mais agradáveis aos olhos.
Honda Brio seria até interessante, mas a Honda por aqui tenta se manter com uma aura de prestígio que contrasta com a proposta popular do Brio. E o Civic hatch acabaria canibalizando tanto com o Fit quanto com o Civic sedan, apesar do Fit não ter o apelo esportivo que atrai muitos compradores de hatches médios.
O caso do Dodge Dart é muito mais complexo, mas eventualmente o Fiat Viaggio poderia até vir com outro nome, afinal além de Viaggio já ser usado numa linha de ônibus da Marcopolo, poderia render piadas maldosas em função da pronúncia.
Mitsubishi Mirage, mesmo se viesse só na versão 1.0 como acontece com o Kia Picanto, poderia até vender bem. Mas ultimamente a Mitsubishi tem dado mais ênfase aos 4X4 e tentado se promover como uma marca atrelada a um estilo de vida "aventureiro".
O caso da Renault é realmente lamentável, a marca está baixando de vez o nível. Até poderia trazer o Clio IV, e mesmo as atuais gerações da Mégane Grandtour e do Kangoo. E me parece ainda não fazer sentido tentar empurrar antigos compradores de Clio e Kangoo para algum modelo da linha Nissan, desde o March e o Versa até a Grand Livina.
No caso do Peugeot 108, ainda acho que seria mais fácil disponibilizar versões mais simples do 208, eventualmente até alguma com o motor 1.0 de 3 cilindros.
Já o Kia Rio, realmente não faz sentido que esse modelo nunca tenha vindo.
Quanto ao Nissan Qashqai, é só a ponta do iceberg, afinal a Nissan largou de mão todo o segmento dos SUVs. Deveria ter trazido no mínimo a atual geração do XTerra e o Juke, mas o Qashqai também seria uma boa opção.